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Paulo Fatela

Blog sobre artes, ofícios, paixões e diversas questões

Paulo Fatela

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TEATRO

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Com texto de Filipe Homem Fonseca e Rui Cardoso Martins " Filho da treta"  cruza referências atuais, das “tascas ‘gourmet'” aos hábitos de leitura do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. “Filho da treta” tem raízes na peça “Conversa da treta”, de José Fanha, celebrizada pela dupla José Pedro Gomes e António Feio, durante dez anos, primeiro no teatro, em 1997, depois na rádio, na televisão e, por fim, no cinema, no “Filme da treta”, de 2007.

Nada se perde, tudo se transforma – o código genético da ‘Treta’ renasce, em 2016, com a peça de teatro ‘Filho da Treta'”,  lê-se na apresentação do espetáculo do Casino Lisboa: 
 
Antigamente, a vida era uma selva. Agora, a vida é uma ‘selfie’. Toda a treta se dispersou e cresceu nas redes sociais, e os especialistas têm tido alguma dificuldade em encontrar a genuína conversa da treta. Mas quem é vivo sempre falece, e também sempre aparece”, acrescenta o comunicado do Casino.
 

A apresentação da comédia recupera as referências de “Conversa da treta” e das suas personagens: “Zezé (José Pedro Gomes) prossegue a sua luta contra o bom senso, a solidariedade, o trabalho e outros conceitos ‘primeiro mundistas’, desta vez, na companhia de Júnior (António Machado), o filho de Toni [antiga personagem de António Feio], que Zezé nunca quis ter”.

Zezé, por seu lado, “continua a polir a ponta do sapatinho de verniz com ‘cuspe'”. “Mas é um ‘cuspe’ mais sábio, próprio de quem esteve um mês e meio a dormir e foi dado como morto, com muito orgulho”, acrescenta a apresentação, aludindo ao período em que José Pedro Gomes esteve em estado de coma, no início deste ano, com uma pneumonia atípica.

“Filho da treta” conta com música de Nuno Rafael, tem encenação de Sónia Aragão, desenho de luz de Luís Duarte, figurinos de Fernanda Ramos e produção de Força de Produção.

Gostei muito!