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Paulo Fatela

Blog sobre artes, ofícios, paixões e diversas questões

Paulo Fatela

Blog sobre artes, ofícios, paixões e diversas questões

Museu de Arte Antiga

SALA DO PRESÉPIO PORTUGUÊS

Visitei a Sala do Presépio Português e fiquei desiludido, face ao reduzido número de peças expostas!

Nesta sala compõe-se a história do presépio português com uma seleção de obras de reputados escultores, desde os fragmentos de figuras em barro cozido do século XVI até aos grandiosos conjuntos conventuais e palacianos do Barroco. Destaca-se a produção das oficinas de Lisboa, dos séculos XVII e XVIII. Na arte portuguesa, entre o Classicismo e o Romantismo, a escultura dos presépios introduziu o género pastoril, caraterizado pelo artifício ilusionista das composições, dos cenários da natureza e das arquiteturas, do naturalismo das figurações esculpidas e dos retratos de sociedade.

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O livro onde cabem “Os Últimos Artesãos do Vale do Paiva”

Editado em 2014, fiz agora a aquisição do livro "Os Últimos Artesãos do Vale do Paiva" de Helena Caetano e João Rodrigues.

Cabem cesteiros, funileiros, latoeiros, oleiros, alfaiates, moleiros, um tamanqueiro, um fazedor de molhelhas e outro de capuchas, escultores e carpinteiros. Cabe quase meia centena de homens e mulheres, diferentes artes e ofícios e uma mão-cheia da história de um país com pedaços a caírem no esquecimento. Helena Caetano e João Rodrigues partiram para o terreno e durante quase dois anos: percorreram cerca de oito mil quilómetros, ziguezagueando em volta dos 108 do Rio Paiva, e resgataram em fotografia e texto “Os Últimos Artesãos do Vale do Paiva”.

Gosto imenso da fotografia, da paginação, para além de considerar de  enorme valor perpétuar os fazedores / artesãos,  sejam eles do Vale do Paiva, ou de outra zona do país, considerando que só conseguimos fazer caminho no futuro se entenderemos a nossa hístória.

Como nota, referir que ao folhear o livro rmencionado neste post, senti um enorme orgulho por ser autor do livro "Mãos com Alma - artes e ofícios tradicionais em Coruche", curiosamente, também publicado em 2014.

 

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Parede das Memórias

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Uma parede na minha tertúlia, que designei por "parede das memórias",  está quase toda revestida com pratos. São pratos que foram dos meus avós, pais, tias, oferecidos, pintados por mim,... Os pratos são de barro, porcelana,... O relevante para mim são as memórias que possuem. Há muito tempo que queria adquirir um prato de faiança de Alcobaça, com dizeres, porque tenho presente essa peça em casa dos meus avós maternos, finalmente consegui.