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Paulo Fatela

Blog sobre artes, ofícios, paixões e diversas questões

Paulo Fatela

Blog sobre artes, ofícios, paixões e diversas questões

XMAS in MONTARECO

XMAS in Montareco

Mais um Natal, mais uma decoração associada à celebração. Optei de novo pela re-utilização de materiais e peças,  há um maior despojamento, considerando as tendências de decoração. O destaque recai para a "árvore de natal", digamos que o simbolismo está presente!!!

Detalhes da Mesa de Natal47579638_208827113339768_3229092211408764928_n.jpg48389629_347949769093646_5173945336812535808_n.jpg

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Presépio de autor: Romão Santos

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Vários presépios de autor: Márcia Branco; José Tamganho; Paulo Fatela e outros

47580491_275157339849810_2013456925785587712_n.jpgPresépio de autor: Paulo Fatela

47575717_2179946872038267_4957027399347732480_n.jpCéditos fotográficos: Paulo Fatela

 

 

RECICLAGEM / Re-utilização / Decoração

Sempre no balanço da re-utilização!!!

As portas de um armário de cozinha transformaram-se num painel,  onde está disposto um conjunto de peças úteis e decorativas, no contexto da função do compartimento (comes e bebes).

Assim temos:

placas alusivas ao vinho;

abre caricas;

bases individuais;

saco para o pão;

ardósias.

 

Et voilá:

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Créditos fotográficos: Paulo Fatela

 

CRAFTS - LOVELY...

É prá menina e pró menino!

No caso a peça das imagens é prá menina E.

Trata-se de uma placa em madeira revestida com  tecido impermeabilizado, num padrão de retalhos, com vária simbologia (pequenas peças recortadas em madeira):

Nª Srª do Castelo (Padroeira de Coruche);

Corações (Amor);

Estrelas (Guias de vida);

Bandeirolas (Festa).

Na peça será aplicado, em vinil, o nome da E e a fita dos laçarotes permite a colocação de fotografias.

 

Work in progress:

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Exposição de Pintura de magriço

Foi com satisfação que no passado dia 07 de outubro assisti à abertura da exposição de pintura do artista plástico magriço.

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A exposição do corpo presente estará  patente até final do mês na sede da União de Freguesias de Coruche, Fajarda e Erra.

O artista refere a propósito da exposição:

do corpo presente” reúne uma pequena seleção de obras que procuram um diálogo entre a sustentabilidade [corpo] e o tempo-espaço [presente]. Um convite ao imaginário coletivo.

“Corpo, substancia, material d´um homem, d´um animal. Tudo o que tem peso, extensão. Multidão. Reunião, [...]”

“Presente, que comparece. Que existe. O tempo que exprime a ação se passa na atualidade. O que se oferece.”

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As obras de magriço podem ser vista online em:

https://magriço.com

https://www.facebook.com/magrico.art

https://www.instragram.com/magrico

Presencialmente no estúdio-atelier {magriço} – Rua Joaquim Inácio Almeida Rosado, nº 2 – 2100- 166 Coruche

Contactos:

963174735

magrico.art@gmail.com

 

Créditos fotográficos: Paulo Fatela

 

RECICLAGEM / Re-utilização / Decoração

Sempre no balanço da re-utilização!!!

Uma nova vida para as duas cafeteiras, anos 80, durante muito tempo serviram para aquecer água, fazer café, etc.

Outrora cafeteiras,  agora têm a função de vasos decorativos, são suporte de vida de suculentas. Uma foi pintada (tinta acrílica) de cor azul creta e, a outra foi mantido o seu aspeto original.

Et voilá:

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Depois

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Durante

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Antes

 Créditos fotográficos: Paulo Fatela

 

ARTE PÚBLICA

ESTAU

 

Desloquei-me a Estarreja e,  fui confrontado com várias peças de arte urbana que me fizeram expressar um UAU!!!

Depois de ter estranhado os grandes murais numa cidade aparentemente fora da rota e do conceito mais purista de street art, constatei que desde 2016 a cidade desenvolve um projeto de Arte Urbana, ESTAU. Trata-se de um projeto transversal às mais diversas artes (pintura, fotografia, circo, musica, etc).

“Egas Moniz era um apaixonado pela arte. À porta da casa que habitou em Estarreja, ainda hoje podemos ler: “as grandes escolas das Artes plásticas são os Museus. Quisera um em cada cidade, em cada vila e em cada aldeia para que o povo se elevasse na comunhão espiritual do Belo”.”

In: https://www.cm-estarreja.pt/estau

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Créditos fotográficos: Paulo Fatela

 

Add Fuel é o artista visual e ilustrador português Diogo Machado (n. 1980). Ex-designer gráfico, sua recente prática artística tem-se concentrado em reinterpretar e brincar com a linguagem do tradicional azulejo português. Combinando elementos tradicionais e contemporâneos, os seus desenhos originais baseados em vetores e as intervenções em espaço público recorrendo ao stencil, revelam uma complexidade impressionante e uma atenção magistral aos detalhes.
Baseado numa combinação de tesselações que criam equilíbrio a partir de repetições simétricas e técnicas de ilusão visual como o trompe-l'oeil, as suas composições com múltiplas camadas, criam um ritmo poético que brinca com a perceção do espetador e as possibilidades de interpretação. Ele tem apresentado o seu trabalho em exposições individuais e coletivas desde 2006, além de participar de alguns dos principais eventos de arte urbana do mundo.

Parede das Memórias

Et voilá! Mais um prato para a parede das memórias...

Quem procura sempre encontra! Tanto eu queria ter este prato,  remete-me para a minha infância.

Tenho memória de ver em algumas cozinhas estes pratos decorativos com elementos gastronómicos em relevo e, de a minha mãe dizer que eram " coisas saloias", porque uma das minhas tias (tia Gisela), tinha vários a ornamentar o pano da chaminé.

Este prato tem mais de cinquenta anos e uma inscrição " Recordação do Bom Jesus de Braga".

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O difícil é conseguir espaço... Há um pouco de tudo (barros, porcelanas, etc) o conceito é serem portadores de mensagens, afetos, MEMÓRIAS!!!

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RECICLAGEM / Re-utilização / Decoração

Reciclar continua a ser o objetivo destes pequenos projetos que tenho publicado. Ao longo de trinta e seis anos de ter casa própria e, na sequência de ter herdado algumas peças de mobiliário, não faz sentido adquirir mais objetos, tanto mais que a tendência no âmbito da decoração de interiores é ter ambientes mais despojados, mais minimalistas...

Sou do tempo em que os móveis e peças decorativas preenchiam quase todo o espaço da casa e, nós os utilizadores tinhamos de os contornar e "pedir licença" para partilharmos a CASA!!! 

 

PROJETOS:

1- Aproveitei um encaixe de colchão (1.50m x 1.90m), em madeira de pinho para colocar um espelho.

Em baixo algumas fotos relativas à fase de pintura, básicamente a peça foi lixada e pintada com tinta acrílica de cor marfim. Não coloco foto da peça finalizada, pois esta foi fixada na parede do meu quarto e, como tal há que preservar a minha privacidade.

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2- Uma pequena mesa (meia lua) que herdei de uma tia, foi pintada com tinta aquosa de cor branca. Após a devida secagem a peça foi lixada (lixa de madeira /250) por forma a criar um aspeto de decopage.

Porque esta peça está num compartimento onde utilizei uma placa de madeira de pinho, recordei um tampo nesse mesmo material e coloquei-o na mesa, por forma a existir uma ligação entre elas (bengaleiro publicado em 22/07/2018). 

Assim,  a peça com mais de cinquenta anos ganhou uma nova vida, faz parte do processo ajustarmo-nos às mudanças ...

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 Créditos fotográficos: Paulo Fatela

RECICLAGEM / Re-utilização / Decoração

O tempo é pouco para tantas frentes de trabalho... Ahahah... Para justificar o facto de já há algum tempo não publicar no âmbito deste meu blog. Contudo venho agora dar a conhecer uma peça que desenvolvi para a minha casa, trata-se de um bengaleiro todo ele realizado com peças reaproveitadas. O bengaleiro acontece numa parede onde existe um quadro da eletricidade, porquanto houve necessitade de "esconder" esse elemento técnico. Assim, a partir de uma placa de madeira de pinho coloquei cabides de roupa, anos 50, espelhos cujas baguetes pintei de branco e preto (um dos espelhos esconde o quadro elétrico), uma caixa de madeira para coisas diversas e uma placa de boas vindas "Welcom". A cor natrural do pinho em conjunto com as cores preto e branco dão um resultado contemporâneo, certo?.

Et voilá:

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Créditos fotográficos: Paulo Fatela

 

 

 

 

 

 

Projeto - Lovely Stº António em "A Arte da Terra"

Foi com satisfação que visitei A  Arte da Terra e verifiquei que os "Lovely Stº António" integram um conjunto de peças absolutamente extraordinárias,  no âmbito da exposição de Santo António, a qual decorre até final de junho.

A Arte da Terra ocupa o espaço das antigas cavalariças da Sè (Rua Augusto Rosa - Lisboa),  muito interessante a atual função, galeria de artesanato e artes plásticas.

Os meus parabéns aos proprietários da galeria por se manterém fiéis ao seu projeto, nomeadamente no que se refere ao critério de seleção das peças.

A visitar, SEMPRE!!!

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RECICLAGEM

Candeeiros com mais de vinte anos mudam de loock!!!

Os candeiros em madeira pintados de cor dourada, foram agora pintados de branco / bege, bem com os abajures, nos quais foram aplicadas franjas, de algodão, em tom crú. Assim, estas peças tomaram uma nova imagem, num mix de contemporrâneo / rústico.

 

Materiais utilizados:

Lixa para madeira;

Tinta acrílica;

Franja de algodão;

Cola quente.

 

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ET VOILÁ:

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Stand "Móveis Sorraia" / FICOR - 2018

A pedido da  Móveis Sorraia (empresa familar de venda de móveis para casa) fiz a decoração do stand  na Feira Internacional da Cortiça / 2018.

O conceito:

Produzir um stand por forma a que o foco estivesse nas peças que a empresa comercializa, criando uma atmosfera "cool" e contemporrânea. Utilização de alguns elementos decorativos que fizessem o sublinhado dos móveis.

O projeto:

Num stand de 9m2 foram expostas algumas peças de um quarto (cama, mesas de cabeceira e cómoda) e uma sala de jantar (mesa, cadeiras e aparador com espelho de parede). São peças contemporrâneas e urbanas.

A cabeceira da cama foi forrada com pele de cortiça, bem como detalhes do espelho da cómoda, em associação ao evento. 

O sublinhado dos produtos aconteceu com elementos em crochet (naperons, colcha, entremeios, etc, anos 60) conjugados com vidros e alguns latões. A cor escolhita das peças decorativas foi o branco, por ser contemporrâneo e dar luz ao ambiente.

 

Montagem / equipa da Móveis Sorraia:

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Ambientes:

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 PS: Todas as peças de crochet foram realizadas por uma tia/madrinha há cerca de 60 anos

 

 

ARTE CONTEMPORÂNEA

SATISFAÇÃO!!!

Foi com enorme satisfação que visitei a exposição de arte contemporânea do artista plástico e meu conterrâneo João Marçal.

A exposição de João Marçal "INNER 8000er" está no Pavilhão Branco do Museu de Lisboa (Palácio Pimenta - Campo Grande) de 10 Maio a 30 Setembro.

 

"A exposição mostra uma seleção de pinturas, de vários formatos, realizadas ao longo de vários anos, algumas recentes e inéditas.
Expondo o mundo como um imenso lugar de imagens estereotipadas, nomeadamente logotipos e padrões, sem significados aparentes ou funções genuínas, que se repetem de um modo quase mecânico e circular, o artista manipula e desconstrói essas imagens – ampliando-as, fragmentando-as, tornando-as abstratas – através da sua pintura fazendo delas desafios óticos que se impõem ao olhar. Sendo agora formas, composições e imagens abstratas, cada uma das suas obras implica um extraordinário desafio em busca de pistas iconográficas, quase no limite poético do absurdo, ponto onde muitas vezes a arte tem algo a dizer, a acrescentar e a dar a ver."

In: Folha de sala

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  Créditos fotográficos: Paulo Fatela

Programa de TV "O ARTESÃO"

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A pedido da AARL :                                                                                       

SINOPSE

"Na era dos computadores e da produção massificada, as artes tradicionais, que um dia foram nobres, podem cair no esquecimento: há um conhecimento de séculos prestes a perder-se e que urge passar à próxima geração.

O Artesão é um novo e refrescante formato que acompanha uma nova geração de futuros artesãos (aprendizes) e seus Mestres na passagem de testemunho.

O programa da RTP que segue o quotidiano de cinco artesãos apaixonados e altamente especializados que dedicaram toda uma vida à sua arte; pelo que tudo farão para a manter viva.

As artes dos nossos 5 artesãos são:

- OLARIA

- ESCOVARIA

- CUTELARIA

- INSTRUMENTOS DE CORDAS

- PALMA ALGARVIA

Os Mestres aceitam o desafio e predispõem-se a recrutar, treinar e, até quem sabe, empregar uma nova geração de talentosos artesãos. Após uma procura pelo país, são escolhidos  potenciais candidatos e cada artesão seleciona 3 para aprender a arte, nas suas “oficinas”.

Durante 7 semanas, os aprendizes mergulham no modo de vida do Mestre que lhes transmite os conhecimentos e técnicas da sua arte; protagonizam desafios que testam as suas habilidades e aprendem a dosear a paciência, criatividade e atenção ao detalhe para se tornarem num verdadeiro artesão.

No final, o Mestre escolhe o melhor dos aprendizes, aquele que considera que irá perpetuar a sua arte, o futuro artesão.

Os Artesão é o programa que evidencia a cultura, artes e tradições estimulando os mais jovens porque o futuro está na sabedoria dos Mestres e na mão dos novos artesãos. 

Brevemente iremos fazer castings para todos os que quiserem entrar nesta experiência tão gratificante e empreendedora de aprender e perpetuar as artes nacionais.

Caso este interessado/a em participar, deverá ligar ou enviar uma SMS para o seguinte contacto: 913065950, até ao dia 18 de Maio de 2018.

Obrigada e boas artes."

 

LINKS FACEBOOK

Palmas Douradas:

https://www.facebook.com/fremantlemediaportugal/videos/1618880171481603/?hc_ref=ARSYpG7Z4g1__tASnLW7opsYoaeppm3h6ejm0CLvjFMoqbv8EVWpr5KM6WUb0fy5Ge0

Instrumentos Musicais:

https://www.facebook.com/fremantlemediaportugal/videos/1620069328029354/?hc_ref=ARSatqwFBssBn_rZEjydSKcTx3p7yHEM3j7peEIoe-_x6PwQQG-k10fTkiKXC4huX4s

Cutelaria:

https://www.facebook.com/fremantlemediaportugal/videos/1620075558028731/

Olaria:

https://www.facebook.com/fremantlemediaportugal/videos/1618886361480984/?hc_ref=ARREgqJBUxV_5ybtjTByqhEClAg9CLqJSR7vrU0Yom_rZIi07Et58Nx0rSBPOaotnmM

Escovaria:

https://www.facebook.com/fremantlemediaportugal/videos/1620080871361533/?hc_ref=ARREgqJBUxV_5ybtjTByqhEClAg9CLqJSR7vrU0Yom_rZIi07Et58Nx0rSBPOaotnmM

 

ARTE PÚBLICA / Coruche

Sou fã do Ivo de nome artístico SMILE!!!

Conheci pessoalmente o Smile no Juncal do Campo, no âmbito do projeto Aldeias Artísticas, em 2015. Fiz-lhe uma abordagem no sentido de o cativar a participar na Bienal de Artes Plásticas de Coruche / Percursos com Arte - 2015. Não obstante se ter  mostrado muito recetivo, a sua participação não se veio a verificar. Contudo três anos depois temos em Coruche, em fase de produção, uma peça do Smile.

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Work in progress

Juncal do Campo / 2015

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Work in progress

Coruche / 2018

Créditos fotográficos : CMC

 

 A obra do Smile, tem uma identidade própria, as peças são de uma representação figurativa sublime, no entanto o artista não reúne consenso (o que prova que é artista), considerando que há entendimentos de que este está demasiado vinculado ao realismo, não se verificando relevante criatividade no seu desempenho.

Eu sou fã!!! Já vi ao vivo várias peças, nomeadamente no muro azul (hospital Júlio de Matos) da rua das Murtas em Lisboa (projeto da Galeria de Arte Urbana de CM Lisboa), onde podemos ver obras de muitos artistas e, várias fases do Smile.

Hoje a essência da arte urbana esbateu-se completamente, o produzir clandestino, a rejeição ao dinheiro, entre outras circunstância deram lugar a uma proliferação de murais que surgem em bastantes cidades, mas, também, em muitas aldeias e vilas. Assim sendo, será que faz sentido continuar denominar estas intervenções como arte urbana? O capitalismos corrompe e torna vulnerável quaisquer princípios!

Apesar de entender que a génese da arte urbana está completamente overboard, é com muita satisfação que vejo em Coruche, um conjunto de três murais, com assinatura de artistas conceituados no meio. Gosto bastante da peça assinada pelos ARM Collective - RAM (aka Miguel Caeiro) e MAR (Gonçalo Ribeiro)  designada por VIGILANTES , e agora a  peça do Smile, a qual aguardo com alguma ansiedade a sua finalização.

 

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Work in progress

Coruche / 2015

Créditos fotográficos : CMC 

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VIGILANTES de ARM Collective / 2015

 

 

Esquiço biográfico de Smile:

 

“Nascido em Lisboa em 1985. Reside actualmente na freguesia da Pontinha em Odivelas. 
SMILE, influenciado pela mãe, desde muito novo se interessou pelo desenho. Mas foi através de dois primos que o interesse se transformou em paixão. 
Foi no início da década de 90, através do filme Beat Street, que o bichinho do Hip Hop o invadiu. Dois pares de anos mais tarde, levado pelo som de Vanilla Ice, Kriss Kross e Mc Hammer, descobriu que o Hip Hop lhe estava nas veias.
Experimentou o break e a música, quando tinha 13 anos, chegando a escrever algumas letras e a gravá-las para cassete com um amigo de escola. Foi aí que sentiu que não era o lugar certo na Cultura.
Sem nunca parar de desenhar, é em meados de 1999 que decide dedicar-se ao Graffiti. “Fechado” 2 anos a criar, pinta pela 1ª vez “SMILE” com latas de uma loja de ferragens. Não obtendo o resultado desejado, continua a desenhar cada vez mais.
Em 2002 ganha o seu 1º Concurso de Graffiti em Odivelas. A partir daí surgiram inúmeras propostas de trabalho no qual grande parte para a Junta de Freguesia da Ramada. Ficou em 1º lugar no mítico Concurso de Graffiti em Oeiras em 2004 e em 2º lugar em 2006. Conta com trabalhos para várias marcas como, por exemplo, Nissan, Mc Donald's, Billabong, SIC, TVI, RTP, LRG, DVS, MagicMushroom, Cannabis Energy drink, CIN, AMI, Adidas, Uni-Posca etc entre outras. Um dos seus trabalhos mais conceituados é para a MONTANA COLORS em 2005, marca de latas de Graffiti, e a pintura da fachada de um prédio em Olhão com o apoio da UNI-POSCA em 2010. Viagens a Inglaterra, França e Alemanha fizeram com que o seu portefolio ganha-se uma maior notariedade. Conta ainda com alguns encontros e workshops de Graffiti e com mais umas quantas exposições. 
Neste momento faz parte da writer team da LRG, marca de roupa Americana.
Actualmente tem a decorrer o projecto da sua Galeria&Atelier, Primeira Arte Atelier&Gallery. É assim intitulado este espaço, que reune as 4 vertentes da cultura contando com inúmeras exposições de Graffiti e numa parte social os workshops criados para crianças.
As áreas de Design Gráfico e Fotografia são uma paixão que servem de inspiração para as suas pinturas, utilizando-as como veículo de comunicação para dizer a todos que o Graffiti é uma forma de Arte, uma maneira de Estar e de Ser, mas tentando nunca fugir às suas origens… a Rua!!!”

Fonte: https://www.facebook.com/Smile1art/

 

ARTE PÚBLICA

Foi no passado domingo, em dia da mãe, que visitei a nova peça que o artista Bordalo II (street artist) produziu no jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

O artista continua a dar cartas com as suas criações à base de materiais recolhidos no lixo. Os alertas para a importância da sustentabilidade e as críticas ao consumismo excessivo estão agora materializados na nova obra do artista.

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Projeto - Lovely Stº António em "A Arte da Terra"

Lovely Stº António em  A Arte da Terra

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Candidatei o projeto Lovely Stº António no âmbito do "Desafio para Santo António" promovido pela A Arte da Terra https://www.aartedaterra.pt/ - .https://www.facebook.com/pg/aartedaterra.lisboa/reviews/.

Foi-me comunicada a aceitação da proposta e, assim sendo,  em junho algumas das peças da coleção estarão patentes na exposição organizada pela loja acima referida. Darei noticias...

 

Sobre a A Arte da Terra:

"Porque a riqueza das nossas artes e ofícios tradicionais é para nós inquestionável, desde 1996, que a “A Arte da Terra”, tem como objectivo apresentar uma seleção de trabalhos de rigor e qualidade, conjugando tradição e modernidade, e onde coabitam diferentes gerações e correntes artísticas (artesãos, escultores, joalheiros, designers).

Depois de 10 anos em Almada, em 2006 a “A Arte da Terra” instalou-se no coração histórico de Lisboa, num espaço – antigas cavalariças da Sé – com séculos de história, transformado numa montra da cultura portuguesa para o imenso “mundo” que nos visita."

Detalhes Decorativos / Páscoa - 2018

 

 

A inspiração para detalhes decorativos no Montareco, nesta época de Páscoa, foi o colorido das amendoas (rosa, laranja, verde, azul, amarelo e branco).

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A ideia foi a reutilização de diversas peças, nomedamente velas, marcadores, ramos de limoeiro, até um ninho dos passarecos que coabitam no Montareco (na semana passada o vento partiu um ramo do meu limoeiro onde se encontrava um ninho).

Comprei numa loja de chineses bobines de fita (25m cada - 0.65€) das cores das amendoas e, 6 ovos de esferovites (3€).

Utilizei tinta acrilica nas cores escolhidas e pintei todas as peças selecionadas.

Ah! Dei um loock diferente ao coelho que produzi há cerca de 17 anos, a peça ficou integrada no projeto.

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Resultado:

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Visita ao Museu Van Gogh - Amesterdão / Holanda

Em deslocação à Holanda, nomeadamente a Amesterdão impunha-se uma visita ao museu Van Gogh 
 
Esquiço biográfico:
 
Vincent Willem van Gogh (1853/ 1890) foi um pintor holandês considerado uma das figuras mais famosas e influentes da história da arte ocidental. 
 
Van Gogh criou cerca de duas mil obras em pouco mais de uma década,  a maioria durante os seus dois últimos anos de vida. As abordagem pictóricas insidiram sobre paisagens, naturezas-mortas, retratos e autoretratos, caracterizadas por cores dramáticas e vibrantes, além de pinceladas impulsivas e expressivas que alavacaran  a arte moderna.
 
Van Gogh nasceu numa família de classe média alta,  e começou a desenhar ainda criança, sendo descrito como alguém sério, quieto e pensativo. Em jovem ele trabalhou como vendedor de arte. Enfrentou problemas de saúde e solidão até começar a pintar em 1881. A depressão profunda levou-o ao suicidio.
 

Van Gogh não obteve sucesso durante sua vida, sendo considerado um louco e um fracassado. Génio incompreendido, o artista "onde discursos sobre loucura e criatividade convergem". A Sua reputação começou a crescer no início do século XX enquanto elementos do seu estilo de pintura passaram a ser incorporados pelos fauvistas e expressionistas.

Van Gogh é  lembrado atualmente como um pintor importante e trágico.

 In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Vincent_van_Gogh

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Slides / hall do museu:

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GOSTEI !!!

 

 
 
 

Intervenção Artística "Entre Pontes" - Bienal de Artes Plásticas - Percursos com Arte - Envolvências Locais - 2017

Foram nove os peixes produzidos no âmbito do tema Lezíria e expostos em estruturas em analogia a canas de pesca, integrados na intervenção artística Entre Pontes.

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Autor:  Ana Maria

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Autor:  Lilia Vicente

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Autor: Ana Marques

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Autor:  Angelina Félix e Henriqueta Bom

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Autor: Associação Encostatamim

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Autor: Custódia Rita

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Autor: Ana Paula Sousa

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Autor: Associação dos Regantes

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Autor: Dora Martins

 

Créditos fotogáficos: Ana Marques e Tania Prates

Tratamento de imagem: Helena Diogo

 

 

Intervenção Artística "Entre Pontes" - Bienal de Artes Plásticas de Coruche - Percursos com Arte - Envolvências Locais - 2017

Foram vinte e quatro os peixes produzidos no âmbito do tema Trapologia e expostos em estruturas em analogia a canas de pesca, integrados na intervenção artística Entre Pontes.

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Autor: Ofélia Rama

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Autor: Oficina de Artes da Arriça - Cáritas 

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Autor: Oficina de Artes de Santana do Mato - Cáritas 

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Autor: Oficina de Artes de Lagoíços - Cáritas

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Autor: Maria João Lima

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Autor: Emília Ferreira

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Autor: Adelaide Casinhas

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Autor: Alda Matias

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Autor: Oficina de Artes de Coruche - Cáritas 

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Autor: Célia Recatia

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Autor: Lar e Centro Dia de S. José da Lamarosa

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Autor: Centro de Dia de Coruche

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Autor: Cristina Faria

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Autor: Docilia Recatia

 

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Autor: Elsa Toito

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Autor: Grupo Junta de Freguesia da Branca

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Autor: Maria Joaquina Almeida

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Autor: Susana Moreno

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Autor: Inês Cabanita

 

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Autor: Maria Joaquina Gonçalves

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Autor: Leonor Augusta

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Autor: Maria Antónia Costa

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Autor: Maria Elvira Alturas

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Autor: Centro de Dia de Fajarda

 

Créditos fotogáficos: Ana Marques e Tania Prates

Tratamento de imagem: Helena Diogo

 

Intervenção Artística "Entre Pontes" - Bienal de Artes Plásticas de Coruche - Percursos com Arte - Envolvências Locais - 2017

Foram catorze os peixes produzidos no âmbito do tema Flora e expostos em estruturas em analogia a canas de pesca, integrados na intervenção artística Entre Pontes.

 

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Maria Alexandra Neto

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Dulce Patarra

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Lina Fernandes

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Antónia Patarra

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Carmo Fonseca e Lutgarda Fonseca

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José Gomes

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Manuela Mesquita

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Márcia Branco

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Maria do Castelo Durão

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Maria João Cunhal Patrício

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Maria José Caçador

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Tania AlmeidaAssociação de pais e encarregados de educação

Associação de Pais e Encarregados de Educação de Coruche (Pré-Escolar)

Associação de pais Escola Secundaria de Coruche.

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária de Coruche

 

Créditos fotográficos: Ana Marques e Tania Prates

Tratamento de imagens: Helena Diogo

 

 

Bonecos de Estremoz

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Dos 49 dossiers apresentados na 12.ª Reunião do Comité Intergovernamental da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), resultaram 35 candidaturas, tendo sido várias chumbadas e só nove estiveram em votação, entre as quais a candidatura portuguesa.

Foi aprovada a candidatura apresentada pela Câmara Municipal de Estremoz, no distrito de Évora, e foi o primeiro figurado do mundo a merecer a distinção de Património Cultural Imaterial da Humanidade.

A candidatura teve como responsável técnico o diretor do Museu Municipal de Estremoz, Hugo Guerreiro.

Com mais de uma centena de figuras diferentes inventariadas, os chamados bonecos de Estremoz constituem uma arte de caráter popular, com mais de 300 anos de história.

A arte, a que se dedicam vários artesãos do concelho, consiste na modelação de uma figura em barro cozido, policromado, efetuada manualmente, segundo uma técnica com origem, pelo menos, no século XVII.

Em Estremoz, trabalham atualmente nesta arte emblemática Afonso e Matilde Ginja, Célia Freitas, Duarte Catela, Fátima Estróia, Irmãs Flores, Isabel Pires, Jorge da Conceição, Miguel Gomes e Ricardo Fonseca.

Intervenção Artística "Entre Pontes" - Bienal de Artes Plásticas de Coruche - Percursos com Arte - Envolvências Locais - 2017

Foram dezoito os peixes produzidos no âmbito do tema Fauna e expostos em estruturas em analogia a canas de pesca, integrados na intervenção artística Entre Pontes.

 

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Autor: Eunice Silva

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Autor: Rui Dias

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Autor: Isabel Prates

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Autor: Rosa Monteiro

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Autor: Marília Almeida

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Autor: Maria de Lourdes Ferreira

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Autor: Maria Antónia Ferreira

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Autor: Lurdes Oliveira

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Autor: Lubélia Raposo

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Autor: Guilhermina Simões

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Autor: Graciete Pires

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Autor: Agrupamento de Escuteiros de Coruche

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Autor: CRIC

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Autor: Cidália Ramos

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Autor: Cáritas ATL

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Autor: Adriana Lopes

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Autor: Maria do Castelo Canejo

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Autor: ODAC

 

Créditos  Fotográficos: Ana Marques e Tania Prates

Tratamento de imagens: Helena Diogo

 

XMAS in Montareco - 2017

Mais um Natal, mais uma decoração associada à celebração. Este ano, em termos de exterior, optei por utilizar novamente elementos que produzi há quatro anos. Há uma exceção! Utilizei uma ripa de palete onde pintei a expressão "HO, HO, HO," e coloquei em todas as peças pequenas estrelas em madeira.

Exterior:

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Interior:

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"Ajuntamento" de presépios

Autores:

Márcia Branco

José Tanganho

Beta Franco

Emília Ferreira

Paulo Fatela

Outros

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Autor do presépio: Paulo Fatela

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24135372_1713041365395489_957172553_n.jpgEt voilá!!! Árvore de natal suspensa.

A árvore foi realizada com toncos do limoeiro do quintal, aquando do desbaste de há dois anos, pintados de cor preta, corda de sizal e abraçadeiras. A decoração foi concretizada com elementos reciclados (pintados em preto e dourado),  bolas de natal, estrelas de madeira,  molduras e pinheiro sintético.

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 Autor do presépio: Romão Santos

 

Intervenção Artística "Entre Pontes" - Bienal de Artes Plásticas de Coruche - Percursos com Arte - Envolvências Locais - 2017

Foram catorze os peixes produzidos no âmbito do tema Tauromaquia e expostos em estruturas em analogia a canas de pesca, integrados na intervenção artística Entre Pontes.

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Autor: Paulo Matias

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Autor: Ana Maria Marques

 

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Autor: Elisabete Tomás e Gabriela Tomás

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Autor: Custódia Prancha

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Autor: Associação dos Forcados Amadores de Coruche

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Autor: Fátima Esteves

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Autor: Kucas Paiva Brandão

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Autor: Laura Vicente

 

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Autor: Margarida Vicente

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Autor: Margarida Sousa

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Autor: Mónica Tomaz

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Autor: Paulo Fatela

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Autor: Paulo Pinto

 

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Autor: Núcleo Rural

 

Créditos fotográficos: Ana Marques e Tânia Prates

Tratamento de imagem: Helena Diogo

 

 

 

Intervenção Artística "Entre Pontes" - Bienal de Artes Plásticas de Coruche - Percursos com Arte - Envolvências Locais - 2017

 

Foram doze os peixes produzidos no âmbito do tema Charneca e expostos em estruturas em analogia a canas de pesca, integrados na intervenção artística Entre Pontes.

 

 

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Autor: Margarida Esteves

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 Autor: Maria do Castelo Morais

 

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Autor: Carmo Moser e André Banha

 

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Autor: Anabela Rama

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Autor: Clara Palminha

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Autor: Inês Carneiro

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Autor: Manuel Gomes

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Autor: Manuel Casabranca

 

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Autor: Maria do Carmo Alves e Rosa Gião

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Autor: Sandra Velez

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Autor: Susana Cruz

 

Créditos fotgáficos: Ana Marques e Tânia Prates

Tratamento de imagem: Helena Diogo

 

 

 

 

 

Bonecos de Estremoz

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“A decisão sobre a candidatura dos chamados "Bonecos de Estremoz", em barro, segundo a autarquia, vai ser tomada durante a 12.ª Reunião do Comité Intergovernamental da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, que vai decorrer na Coreia do Sul, de 04 e 09 de dezembro.

Trata-se de um candidatura que foi entregue em 22 de março de 2016 e aceite pela UNESCO em 21 de novembro do mesmo ano, estando o processo em fase de avaliação até à data da decisão final, em dezembro, sobre a classificação como Património da Humanidade, explicou o município, em comunicado.

Para a autarquia, a "Produção de Figurado em Barro de Estremoz", vulgarmente conhecida como "Bonecos de Estremoz", é "uma arte única, património cultural de Estremoz e de Portugal".

O boneco modelado ao modo de Estremoz, no distrito de Évora, é uma produção artística de caráter popular, com mais de 300 anos de história, que era maioritariamente executada por mulheres nos primeiros séculos de existência da arte e que tem sido um elemento de divulgação da cidade no país e no estrangeiro.

A arte, que "faz parte da identidade cultural" do concelho, consiste na modelação de uma figura em barro cozido, policromado e efetuada manualmente, segundo uma técnica com origem pelo menos no século XVII.

Segundo o município, "estão inventariadas mais de cem figuras diferentes e todos os dias se inventam novas temáticas, sempre relacionadas com o quotidiano das gentes alentejanas, na sua vivência rural e urbana".

"As mãos habilidosas que trabalham o barro dão vida às emblemáticas figuras com as suas cores garridas e formas únicas", explica o município, dando como exemplo os presépios de altar, o "Amor é Cego", a "Primavera", os "Fidalgos e Fidalguinhos" ou, mais recentemente, a figura "Rainha Santa Isabel".

Em Estremoz, trabalham atualmente nesta arte emblemática Afonso e Matilde Ginja, Célia Freitas, Duarte Catela, Fátima Estróia, Irmãs Flores, Isabel Pires, Jorge da Conceição, Miguel Gomes e Ricardo Fonseca.”

Intervenção Artística "Entre Pontes" - Bienal de Artes Plásticas de Coruche - Percursos com Arte - Envolvências Locais - 2017

Foram catorze os peixes produzidos no âmbito do tema figuras de Coruche e expostos em estruturas em analogia a canas de pesca, integrados na intervenção artística Entre Pontes.

 

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Autor: Ana Paiva

Figura: Heraldo Bento

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Autor: Ana Maria Ribeiro

Figura: Isabel Pereira

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Autor: Helena Diogo

Figura: Margarida Ribeiro

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Autor: Manuela Cordeiro

Figura: Clementina Cordeiro

 

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Autor: Margarida Marques

Figura: Robertos, Tanoeiros e Ramusgas

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Autor: Manuela Fonseca

Figura: José Luís Pereira

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Autor: Ana Maria Flausino

Figura: José Esteves (Relvas)

 

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Autor: António João Bacalhau

Figura: Ana Roque

 

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Autor: Fátima Peseiro

Figura: José Peseiro

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Autor: Um Poema na Vila

Figura: Ana Moura

 

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Autor: ATL - Casa Nª Srª do Castelo

Figura: Robertos, Tanoeiros e Ramusgas

 

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Autor: Magriço Lobo

Figura: Laura Macedo

 

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Autor: Luís Patrício

Figura: Arqtº Gonçalo Ribeiro Telles

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Autor: Elisabete Franco

Figura: Mestre David Ribeiro Telles

 

Créditos fotográficos: Ana Marques e Tânia Prates

Tratamento de imagem : Helena Diogo

 

 

 

Bienal de Artes Plásticas - Coruche 2017 - Percursos com Arte - Envolvências Locais

Coloco neste post algumas fotografias de diversos autores relativas aos espaços de exposição, integrados no evento acima referido.

Fica, também, aqui o registo dos artistas participantes, bem como o texto publicado no catálogo do evento:

 

Espaço 1 – Gonçalo Potier Dias

 

Alberto Simões de Almeida

Escultura 

Ana Cassiano

Pintura

 

 

Espaço 2 – Gonçalo Potier Dias

 

Magriço Lobo

Pintura

Rosário Narciso

Instalação

São Trindade

Fotografia

 

Espaço - antiga CORART 

 

Rui Dias

Pintura

Ana  Maria Marques

Pintura

 

Espaço r/c – Joaquim Silva

 

André Banha

Instalação

Carmo Moser

Instalação

 

Espaço 1º andar – Joaquim Silva

 

Maria António Fernandes

Pintura

Hortense Gonçalves

Pintura

Manuela Fonseca

Cerâmica

José Maria Bento

Pintura

Fernando Carapau

Pintura

Ana Freitas

Pintura

Heraldo Bento

Pintura

José Gomes

Pintura

Rui Augusto

Pintura

Maria do Castelo Durão

Pintura

Maria  Assunção Martins

Pintura

Fernando Marques

Pintura

Vasco Pitshierller

Pintura

Elisabete Franco

Carvão e Pintura

 

 Espaço  – António José de Matos

 

Ana Maria Flausino

Pintura

Manuel Casabranca

Pintura

Margarida Marques

Colagem s/papel

 

 

Espaço  – Galeria Mercado Municipal

 

 Margarida Esteves

Design

Carla Smith

Escultura

Romão Santos

Instalação

Hélder Roque

Fotografia

Rosário Narciso

Instalação, cerâmica

Marta Pimenta Moreira

Pintura e fotografia

 

 

"O enfoque, também, acontece nas vertentes artísticas da pintura, design, escultura, fotografia (artística) e instalação. Há locais improváveis, como garagens e outros que  cederam temporariamente, aos artistas de Coruche ou com ligação a Coruche, espaços para fruição das suas obras. São trinta e três artistas, profissionais e amadores, que sem preconceitos e democraticamente partilham espaços a visitarem na Avenida Luís de Camões, Largo João Felício e Galeria do Mercado Municipal."

In: Catálogo - Fatela, Paulo - Bienal de Artes Plásticas de Coruche - Percursos 

 

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22089152_486846171699079_1094771444897763488_n - CObras de Magriço Lobo - Espaço 2 de Gonçalo Potier Dias

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22089309_1702356656443534_2187644763688445333_n.jpObra de São Trindade - Espaço 2 de Gonçalo Potier Dias

 

Espaço de Gonçalo Potier Dias / antes:

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 Depois:

22089454_10156702678738696_38450538417448849_n.jpgObras de Ana Cassiano e Alberto Simões de Almeida  - Espaço 1 de Gonçalo Potier Dias

22218249_10156707342173696_3711950832846862411_o.jObra de Heraldo Bento - Espaço de Joaquim Silva

22406171_1373846802737711_6651381841745290421_n.jpObras de Manuela Fonseca - Espaço de Joaquim Silva

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Obra de Marta Pimenta Moreira - Galeria do Mercado Municipal

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Obra de Margarida Marques - Espaço António José de Matos Alves

banha.jpgEspaço de Joaquim Silva

 

envolvencias1.jpgExposição coletiva - galeria do mercado municipal

 

galeria.jpgExposição coletiva - espaço de Joaquim Silva

22154532_1642714582406263_7179073613509442455_n.jpExposição coletiva - espaço de Joaquim Silva - Obras de Maria Antónia Fernandes

 Espaço da antiga CORART / antes:

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Depois:

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Obra de Ana Marques

 

Espaço de António José de Matos / antes:

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Depois:

mw-1240 (1).jpg Obras de Ana Maria Flausino - Espaço António José de Matos Alves

 

instalacao-banha.jpg Instalação: "Para onde vai a àgua do meu telhado" de Carmo Moser e André Banha

 

23201839_1690779684288324_1976002690_n.jpgGaleria do Mercado Municipal

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Obras de Fernando Carapau

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Obra de Carla Smith

23232172_1690783794287913_1339651239_n.jpgObras de Carla Smith

 

 

 

 

 

Intervenção Artística "Entre Pontes" - Bienal de Artes Plásticas de Coruche - Percursos com Arte - Envolvências Locais - 2017

Foram dez os peixes produzidos no âmbito do tema património edficado e expostos em estruturas em analogia a canas de pesca, integrados na intervenção artística Entre Pontes.

 

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Autor: José NovaisLuís Marques.png

Autor: Luís Marques

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Autor: José Maria Bento

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vERSO_Marta Pimenta Moreira.pngAutor: Marta Pimenta Moreira

 

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Autores: Bombeiros Municipais de Coruche

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Autor: Carlos Carvalho

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Autor: Dinis Serrão

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Autor: Joana Fernandes

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Autor: Sérgio Manuel

 

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Autores: Filipa Grosso Silva e Vicente Grosso Silva

 

Créditos fotográficos: Ana Marques e Tânia Prates

Tratamento de imagem : Helena Diogo

 

Intervenção Artística Entre Pontes - Bienal de Artes Plásticas de Coruche - Percursos com Arte - Envolvências Locais - 2017

Foram catorze os peixes produzidos no âmbito do tema trajes tradicionais e expostos em estruturas em analogia a canas de pesca, integrados na intervenção artística Entre Pontes.

 

 

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Autor: Joaquina Mendanha

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Autor: Leonor Pereira

 

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Autor: Marlene Pereira

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Autor: Esmeralda Prates

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Autor: Cáritas Encontro de Artes - Carapuções

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Autor: Creche e Jardim de Infância - Azervadinha


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Autor: Creche e Jardim de Infância - Lar de São José

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Autor: Creche e Jardim de Infância - Quinta do Lago

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Autor: Cristina Pereira

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Autor: Esmeralda Estevão

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Autor: Joana Palma

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Autor: Maria Carlota Branco

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Autor: Vânia Cardoso

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Autor: Rosa Lagriminha

 

Créditos fotográficos: Ana Marques e Tania Prates

Tratamento de imagens: Helena Diogo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Intervenção Artísticas "Entre Pontes" - Bienal de Artes de Coruche - Percursos com Arte - Envolvências Locais

Em novembro de 2016 iniciei o projeto da intervenção artística Entre Pontes. A primeira fase esteve associada à produção de redes de pesca. Assim, em dezembro, foram preparados teares de 1m x 1m e cordel de sisal  (cada fração de 5m2 corresponderam 11 cordéis de 5.10m e 50 de 1.10m de comprimento).

 

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Em janeiro de 2017 aconteceu o primeiro momento de desafio a colaboradores para execução de rede, no minimo uma parcela de 5 m2, para um total de 540 m2.

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Mimos:

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 Créditos fotográficos de Ana Marques e Paulo Fatela

 

De fevereiro a agosto foram produzidos 540 m2 de rede. Foram muitos os calobradores em nome individual, grupos, coletividades, associações e outros.

 

Algumas fotografias do processo de produção:

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Carlos Asseiceira

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Grupo da Arriça  Freguesia da Branca

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Imagem 113.jpgColetividade Águias da Lamarosa

25593490_1738109829555309_1003469576_n.jpgArmazenamento de frações de rede

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Intervenção Artística "Entre Pontes" Bienal de Coruche - Percursos com Arte - Envolvências Locais

Justficar que há cerca de cinco meses que não publico neste meu blog, o facto deve-se ao trabalho intenso que desenvolvi no âmbito do projeto Envolvências Locais integrado na Bienal de Artes Plásticas de Coruche - Percursos com Arte - 2017.

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Publico neste post o texto de enquadramento da intevenção Entre Pontes e algumas fotografias de várias autores, as quais foram colocadas no facebook.

 

"Título: Entre - Pontes

Autor: Paulo Fatela

Materiais: sisal, pano cru, dracalon e outros

Colaboradores: 807 (dos 3 aos 87 anos de idade), 29 instituições: associações, coletividades e grupos.

 

À semelhança das edições de 2013 e 2015 da Bienal de Artes Plásticas / Percursos com Arte – Envolvências Locais, acontece mais uma intervenção artística com o propósito de envolver a comunidade em geral. Desta vez, para além de ser transversal a todas as gerações, também foi pensada para que fosse desenvolvida de forma mais envolvente, considerando que não foi só solicitado o saber fazer mas também a criatividade dos participantes, ficando assim expressa a democratização do projeto, através de mais exigência de competências individuais e de grupo.

A diferenciação deste projeto relativamente aos anteriores também tem a ver com o equilíbrio de género dos colaboradores, bem como com a diversificação ao nível de formação, desde os autodidatas, os que têm conhecimento empírico e os que têm formação académica superior no âmbito das artes plásticas, arquitetura, design ou outras.

As participações não surgem só no âmbito individual: as instituições, associações, coletividades e grupos têm, igualmente, uma expressão relevante neste projeto.

De referir que há colaboradores das seis freguesias de Coruche (União de Freguesias de Coruche, Fajarda e Erra, Santana do Mato, Lamarosa, Couço, Biscainho e Branca).

Assim, na intervenção artística desenvolvida houve 807 colaboradores e 29 instituições: associações, coletividades e grupos.

 

Foram concebidas e produzidas 401 peças em forma de peixe (com 0,80x0,30m), cuja base foi uniforme, o que permitiu que cada autor e/ou grupo as desenvolvesse como peça única e de conformidade com onze temáticas associadas à nossa identidade: gastronomia, trapologia, malhas, figuras de Coruche, património edificado, trajes tradicionais, charneca, lezíria, e tauromaquia. Paralelamente  foram produzidos 540 m2 de rede de pesca, cuja quadricula de malha é de 0,10 m2.

O rio Sorraia foi, durante o século XX (anos 30), sustento de algumas famílias. Homens e mulheres faziam redes e cestos de pesca e pescavam sáveis, lampreias e outras espécies piscícolas nas águas do Sorraia.

No passado recente e no presente o rio Sorraia  foi e é utilizado para a prática da pesca desportiva. Partindo destas premissas surge a intervenção artística, que pretende valorizar o espaço em que se insere, apoiando-se numa noção de site-specífic, criando uma ligação entre a obra e o espaço que a envolve, materializando-se através de redes de pesca produzidas manualmente, em remissão ao passado, agregadas às pontes Teófilo da Trindade e pedonal e entre elas um conjunto de estruturas em analogia às canas de pesca. O todo toma a designação de Entre Pontes."

 

Fotografias da montagem da Entre Pontes:

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Uma das equipas de Bombeiros que colaboram nas montagens das peças na ponte Teófilo da Trindade e do açude 

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Fotografias da intervenção artistica Entre Pontes:

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XXXV edição do Concurso de Tronos de Santo António da Associação dos Artesãos da Região de Lisboa

Recebi uma mensagem do artesão Ercílio Natálio a dar-me conhecimento de mais uma edição do concurso de Tronos de Stº António, sendo que não me será  possível participar considerando a falta de disponiblidade, contudo agradeço imenso a atenção e tenho registado o momento em que me foi entregue uma menção honrosa numa edição que participei.

Digulgo neste forum aque todos podem participar, mediante a entrega das peças na sede na Associação, até ao dia 1 de Junho de 2017, acompanhadas da ficha de inscrição e de acordo com o regulamento (pode ser pedido pelo e-mail aarlisboa@gmail.com)

A exposição decorrerá de 5 a 30 de Junho de 2017, na loja daAssociação, em Entrecampos.

Independentemente das peças a concurso, os participantes podem também entregar peças para venda na loja, juntando-se à oferta diversificada dos trabalhos dos associados.

FELICIDADES para os partcipantes e para a AARL.

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Avenida Q - Teatro da Trindade

"Avenida Q" é o musical que esteve no teatro da Trindade -  Lisboa com uma temporada de sucesso na Broadway no currículo. 

Na“Avenida Q”  vive o Luís (o recém-licenciado cheio de esperanças), a Marta (à procura do amor), a Paula (a porca), o Trekkie (o tarado), o Félix (o gay no armário) e muitas outras personagens que enfrentam vários problemas como jovens adultos.

Neste musical, onde convivem humanos e marionetas, o grupo de amigos vai refletir sobre as desilusões que afetam todos: tentar encontrar emprego, os namoros, problemas com colegas de casa, preconceitos e, no limite, descobrir um propósito para a nossa própria vida. Está tudo junto num espectáculo que funciona como uma espécie de Rua Sésamo, mas para adultos.

Fui assistir e considero BRUTAL!!!

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José de Almada Negreiros uma maneira de ser moderno

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José de  Almada Negreiros (1893-1970) pôs em prática uma conceção heteróclita do artista moderno, desdobrado por múltiplos ofícios. Toda a arte, nas suas várias formas, seria, para Almada, uma parte do «espetáculo» que o artista teria por missão apresentar perante o público, fazendo de cada obra, gesto ou atitude um meio de dar a ver uma ideia total de modernidade.

A exposição apresenta um conjunto de obras que reflete a condição complexa, experimental, contraditória e híbrida da modernidade. A pintura e o desenho mostram-se em estreita ligação com os trabalhos que fez em colaboração com arquitetos, escritores, editores, músicos, cenógrafos ou encenadores. Esta escolha dá também visibilidade à presença marcante do cinema e à persistência da narrativa gráfica ao longo da sua obra. Juntam-se ainda obras e estudos inéditos que darão a conhecer diferentes facetas do processo de trabalho artístico de José de Almada Negreiros.

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" Isto de ser moderno é como ser elegante: 

Não é uma maneira de vestir mas sim uma maneira de ser.

Ser moderno não é fazer a caligrafia moderna,

É ser o legítimo descobridor da novidade."

José de Almada Negreiros, conferência O Desenho, Madrid, 1927

 

XMAS in MONTARECO

Mais um Natal, mais uma decoração associada à celebração, este ano optei por utilizar novamente elementos que produzi há cerca de três anos, contudo foram colocados com outro enquadramento... Hoje divulgo o exterior do meu Montareco 

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ARTE PÚBLICA

Há relativamente pouco tempo fui a um almoço de grupo em  Alcântara - Lisboa, em frente à capela de Santo Amaro  deparei com uma peça de arte urbana que me atraiu particularmente. Provávelmente esta obra deverá ser ainda da genese da street art, do ilegal do não remunerado...

O grafitter assina como M. Anjos, pesquisei no google e não encontrei informação.

Gosto imenso do mural! A plasticidade o cromotático e a escala e inclusivé o site specific, muito bom :).

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 Foto Paulo Fatela

Alcáçovas e Viana do Alentejo

Há cerca de dezasseis anos que não visitava Alcáçovas, a minha primeira vez nesta localidade foi no âmbito de uma atividade da Associação de Defesa do Património de Coruche. Tenho registo de um delicioso almoço de borrego assado no forno e peras bebedas no restaurante "O Chocalho" e claro de uma visita a um artesão de chocalhos. Ontem, a convite de amigos visitei de novo Alcáçovas, desta vez com o propósito de visitar o "Paço dos Henriques" e claro de degustar gastronomia alentejana, no caso entrecosto assado com migas (brutal!).

 

O "Paço dos Henriques", propriedade do Estado Português e classificado Imóvel de interesse Público em 1993, pertenceu aos últimos donatários da vila de Alcáçovas. Segundo a tradição e a crença local este espaço terá correspondicdo a um antigo Paço Real, mandado edificar por D: Dinis, no qual terá sido celebrado o Tratado de Alcáçovas-Toledo, em 1479.

O complexo arquitéctonico é composto por dois espaço diferenciados. A poente a casa de habitação e a nascente a capela e o jardim das conchinhas.

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059.jpgJardim das conchinhas

065.jpgA Capela de Nossa Senhora da Conceição (primitivamente de São Jerónimo). O revestimento das paredes é com conchas e cerâmica da companhia das Indias

 

 

Viana do Alentejo

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052.jpgCruzeiro Manuelino integrado no castelo de Viana do Alentejo

057.jpg Santuário Senhora de Aires - Viana do Alentejo, local de romaria

 

 

TEATRO

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Com texto de Filipe Homem Fonseca e Rui Cardoso Martins " Filho da treta"  cruza referências atuais, das “tascas ‘gourmet'” aos hábitos de leitura do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. “Filho da treta” tem raízes na peça “Conversa da treta”, de José Fanha, celebrizada pela dupla José Pedro Gomes e António Feio, durante dez anos, primeiro no teatro, em 1997, depois na rádio, na televisão e, por fim, no cinema, no “Filme da treta”, de 2007.

Nada se perde, tudo se transforma – o código genético da ‘Treta’ renasce, em 2016, com a peça de teatro ‘Filho da Treta'”,  lê-se na apresentação do espetáculo do Casino Lisboa: 
 
Antigamente, a vida era uma selva. Agora, a vida é uma ‘selfie’. Toda a treta se dispersou e cresceu nas redes sociais, e os especialistas têm tido alguma dificuldade em encontrar a genuína conversa da treta. Mas quem é vivo sempre falece, e também sempre aparece”, acrescenta o comunicado do Casino.
 

A apresentação da comédia recupera as referências de “Conversa da treta” e das suas personagens: “Zezé (José Pedro Gomes) prossegue a sua luta contra o bom senso, a solidariedade, o trabalho e outros conceitos ‘primeiro mundistas’, desta vez, na companhia de Júnior (António Machado), o filho de Toni [antiga personagem de António Feio], que Zezé nunca quis ter”.

Zezé, por seu lado, “continua a polir a ponta do sapatinho de verniz com ‘cuspe'”. “Mas é um ‘cuspe’ mais sábio, próprio de quem esteve um mês e meio a dormir e foi dado como morto, com muito orgulho”, acrescenta a apresentação, aludindo ao período em que José Pedro Gomes esteve em estado de coma, no início deste ano, com uma pneumonia atípica.

“Filho da treta” conta com música de Nuno Rafael, tem encenação de Sónia Aragão, desenho de luz de Luís Duarte, figurinos de Fernanda Ramos e produção de Força de Produção.

Gostei muito! 

NOVO PROJETO / Jogo do Zé e da Maria

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 Será pintura, acrílico s/ madeira... 

 

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  É um jogo de cubos... Inspiração chita de Coruche e outros padrões tradicionais...

 

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  Work in progress...

 

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Descrição do jogo do Zé e da Maria:

São cubos em madeira de pinho pintados a acrílico. Podem resultar várias composições com este conjunto de dez peças (nove cubos e uma caixa). Inspiração nos vários padrões de tecidos tradicionais, nomeadamente chita de Coruche, riscado, pano crú e xadrez. As figuras são simbolos etnográficos de Coruche / Ribatejo, ou seja, o campino e a camponesa. Considerando que o Natal é quando um homem quiser, temos um terceira figura, um menino ao colo da Maria. As imagens são ingénuas / infantis e/ou naifes, por opção. 

 

 

 

 

 

 

NÚCLEO REGIONAL DO MEGALITISMO - MORA

Inaugurou há poucos dias o Núcleo Regional do Megalitismo em Mora. Foi um projeto que teve inicio em 2013, resultou da adaptação da antiga estação do caminho de ferro.

 

Fiquei surpreendido e muito agradado relativamente à intervenção, sem ter sido desvirtuado o edifício foi-lhe conferido uma contemporaneidade  muito interessante em que a dicotomia entre o passado e o presente conjugam, em meu entender, na perfeição.

 

A exposição permanente dá a conhecer o legado arqueológico da região, contudo o que mais retive foi o aspeto formal expositivo, as estruturas são de uma simplicidade, funcionalidade e mensagem, execelentes.

 

A visitar!

 

Custo da entrada – 5 euros

 

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ARTE PÚBLICA - Se de repente um Posto de Transformação estiver coberto de bonecos, isso é arte para a comunidade

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"Um homem em cima de um escadote, com uma lâmpada na mão e a olhar as estrelas. Esta ilustração de Mariana dos Santos, aliás, Mariana, a Miserável, foi o ponto de partida para a intervenção de três outros artistas – Xana, Padure e Jorge Pereira – no Posto de Transformação da EDP, na estrada entre a Figueira e a Mexilhoeira Grande, no interior rural do concelho de Portimão.

Os quatro artistas abordaram esse objeto improvável como se de um cadavre exquis (cadáver esquisito) se tratasse: aquela espécie de jogo inventada pelos surrealistas em que um artista começa, o outro continua e por aí adiante, até que o resultado final seja algo que nenhum dos intervenientes alguma vez poderia ter imaginado por si só.

E agora, nas quatro paredes do PT há muito para ver. Esta é apenas uma das duas intervenções de Mariana, a Miserável, no âmbito do WATT?, um projeto artístico para a comunidade, integrado no projeto nacional Arte Pública da Fundação EDP, que o LAC – Laboratório de Actividades Criativas, de Lagos, coordena no Algarve.

A sua outra obra, também a revelar o seu percurso como ilustradora, está na parede principal do pequeno Mercado da Figueira.

 

«Tinha poucas referências do Algarve e nunca tinha estado na Figueira, por isso pensei em desenhar uma senhora carregada de laranjas, com a óbvia referência às laranjas do Algarve», explicou a artista ao Sul Informação. E Mariana, a Miserável, ficou contente com a reação das pessoas, que se têm identificado com a ilustração.

A mesma artista interveio também em Barão de São João, outra localidade rural, mas do vizinho concelho de Lagos. «Em Barão, utilizei um desenho que já tinha feito, mas achei que fazia sentido, tendo em conta a descrição que a [Maria] João tinha feito, de uma aldeia com muitos estrangeiros radicados, gente a chegar e a partir».

Em Barão, a sua intervenção fala das «migrações dos pássaros, de pessoas a viajar em cima dos pássaros».

Quando o nosso jornal falou com Mariana, a Miserável, a artista ainda não sabia qual seria a intervenção dos restantes três no Posto de Transformação à beira da estrada da Figueira. «Estou muito curiosa», revelou.

 

Xana (Alexandre Barata) explica o que foi feito: «cada um faz uma intervenção e eu faço um elemento que aglutine as outras três intervenções, uma espécie de friso que tenta conciliar as ideias, quase como se tivesse o papel de maestro das ideias». Tudo isso, acrescenta, com «alguma ironia, até em relação ao patrocinador EDP». O resultado é o que se pode ver nas fotografias desta reportagem, em que os grandes pontos amarelos são o contributo de Xana para este cadáver esquisito.

Este projeto, por ser mais do que simples arte de rua, ser também arte da e para a comunidade, partiu de assembleias com a população de cada localidade – São Bartolomeu de Messines, Barão de São João, Mexilhoeira Grande e Figueira, Vila do Bispo, Alte e Alportel – para definir os projetos concretos dos artistas. No entanto, esclarece Xana, «os artistas têm total liberdade, não estamos ali a fazer discos pedidos». Mas, dessa interação entre as ideias dos artistas e as das pessoas que vivem em cada uma das localidades, surgiram as obras.

Ali bem perto da Figueira, na parede antes nua do desinteressante edifício da Junta de Freguesia da Mexilhoeira Grande, Xana fez outra intervenção.

«Foi-me dado a escolher entre um mostruário de locais possíveis, mas escolhi este porque me pareceu que era um monumento mais limpo», explica o artista, em entrevista ao Sul Informação, depois de descer do andaime montado junto à parede, para lhe permitir chegar aos locais mais altos.

Em São Bartolomeu de Messines, no centro da vila, Xana escolheu utilizar «elementos gráficos, espécie de ondas, relacionados com a Cartilha Maternal de João de Deus». E fez um «jogo com palavras que me andam a obcecar – Liberdade, Amor, Sabedoria».

«Faço a desconstrução das palavras, como se as paredes do Posto de Transformação fossem páginas da Cartilha Maternal», acrescentou.

Apesar de grande parte das intervenções artísticas estar já acabada, depois de até terem sofrido um insólito episódio de censura por parte da Câmara de Vila do Bispo, o trabalho vai continuar até Setembro próximo.

Maria João Alcobia, do LAC, explica que, «na mesma terra pode haver várias linguagens, as pessoas podem entender uma coisa mais fácil ou uma menos imediata. Apesar de termos dado opção aos artistas, todos eles se encaixam muito bem e mostraram essa diversidade de trabalhos».

Agora, quando já falta pouco para terminar este projeto, que deixará arte pública nas paredes de sete localidades mais periféricas do Algarve, durante pelo menos dois anos, resta ao público percorrer este mapa artístico para conhecer todas as intervenções.

E até haverá uma ajuda para estes percursos de descoberta: Maria João Alcobia revela que, em Setembro e Outubro, o projeto vai fazer visitas guiadas, com os artistas se possível, «até para as pessoas da terra, a contar histórias e a guiar». É que, «estas pinturas já não são dos artistas, mas da população». E acrescenta que era isso mesmo que o projeto pretendia."

 

In: Sul Informação / Fotos Elizabete Rodrigues

 

RECICLAGEM

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Reciclagem, inicialmente paletes, posteriormente deram lugar a suportes expositivos (cabides na exposição de bordados a ponto de cruz, no âmbito do desafio do blog Coruche à mão), agora transformados em bancos de jardim e no inverno terão a função de caixas...

Arte Urbana

Aka Bordalo II é um artista, natural de Lisboa, que cria grandes instalações a partir de lixo recolhido nas ruas.

Nascido em Lisboa em 1987, Artur Bordalo, aka Bordalo II como é conhecido, usa lixo urbano e muita cor para criar grandes instalações de rua, que representam animais ou cenas urbanas.

Neto do pintor Bordalo, cresceu a ver o avô a representar Lisboa. Com as suas obras pretende chamar a atenção para as problemáticas do consumismo exagerado e dos desperdícios fruto do mesmo. São a tradução plástica da frase o lixo de um Homem é o tesouro de outro.  A sua arte é tridimensional, carregada de vida, de cor e movimento.

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 A visitar!

Junto ao Centro Cultural de Belém - Lisboa

 

 

Museu Bordalo Pinheiro

"A criação de um museu monográfico, dedicado à obra de Bordalo Pinheiro, surgiu da iniciativa de Artur Ernesto de Santa Cruz Magalhães, poeta e possuidor de uma importante coleção gráfica bordaliana.

Abrindo pela primeira vez ao público em 1916, o Museu foi instalado na moradia do Campo Grande, projetada para o efeito pelo arquiteto Àlvaro Machado (Menção Honrosa do Prémio Valmor em 1941). Em 1924, foi doado à Câmara Municipal de Lisboa. Atualmente, o museu apresenta um novo programa museológico, numa lógica de rotatividade das obras em exposição permanenete, oferecendo ciclos expositivos tempoários, um filme sobre a época e o artista, bem como abordagens educativas e multimédia. Compreende ainda uma galeria de exposições temporárias, espaço vocaconado para a contemporaneidade, onde se apresentam projetos concebidos especialmente para este local e que se relacionam com a temática e com os conteúdos programáticos do Museu"

in Brochura - museu Bordalo Pinheiro, CML - Direção Municipal da Cultura, Departamento de Património Cultural - Divisão de Museus e Palácios

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 A visitar!!!

Curso - Urban Art - Universidade Lusófona - Lisboa

No âmbito de uma formação, foram efetuadas várias visitas a locais de Lisboa, nomeadamente onde a arte pública está em evidência.

O Muro azul, na rua das Murtas, é um projeto da Galeria de Arte Urbana, tem cerca de 2,5 km de extensão. A união das peças acontece por via da cor azul e, também, pelo tema associado ao rosto e à especificidade do local, pois trata-se de um muro que circunda o hospital psiquiatrico de Júlio de Matos. Contudo essa ideia foi-se esbatendo no decorrer do projeto...

Vale uma visita prolongalada para fruir com tranquilidade este conjunto emblemático de Arte pública? Arte Urbana? Street  art?  certo é que se trata de site specific!

 

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FIA 2016 - Exposição: Rotas da Cerâmica do Norte de Portugal

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"Rotas da Cerâmica do Norte de Portugal", foi o tema para a exposição de 2016, pelo Instituto de Emprego e Formação profissional.

A exposição visa contribuir para a referenciação e revitalização de algumas das escolas de cerâmica existentes, sinalizando, por um lado, os principais centros de cerâmica tradicional ainda ativos, tais como Barcelos, Guimarães, Bisalhães (Vila Real), Vilar de Nantes (Chaves), Vila Nova de Gaia (alguns dos quais estão enquadrados em processos de certificação) e registando por outro lado, as novas propostas de ceramistas contemporâneos que nos trazem novas propostas e novas perspetivas estéticas.

 

Em baixo um pequeno apontamento fotografico de peças dos maiores artesãos de Portugal:

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Peças de Júlia Ramalho

013.JPGPeça de Delfim Manuel 

015.JPGPeça dos irmãos Baraça

011.JPGPeça de Conceição Sapateiro 

018.JPG Peça de Projeto A2

 

 Muito interessante!!! 

 

Morangos no Montareco

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Et voilá, os primeiros morangos no meu  Montareco.

 

Características:

  • O morango é uma fruta vermelha, cuja origem é a Europa.
  • Produzida pelo morangueiro, é um fruto rasteiro.
  • Existem várias espécies de morango, sendo a fragaria a mais comum e cultivada em várias partes do mundo.
  • É uma fruta pouco calórica, 
  • O morango é rico em vitaminas como, por exemplo, vitamina C, A, E, B5 e B6.
  • Os principais minerais presentes no morango são: Cálcio, Potássio, Ferro, Selênio e Magnésio.
  • Os morangos também são ricos em flavonoides, importante agente antioxidante no organismo dos seres humanos.
  • Outra característica nutricional importante do morango é que ele possui boa quantidade de fibras alimentares (cerca de 2,5 gramas de fibras por 100 gramas de morango).
  • Na culinária, o morango é muito usado na produção de sucos, sorvetes, bolos, tortas doces e geleias.
  • Entre os principais benefícios do consumo de morangos para o organismo, podemos citar: fortalecimento do sistema imunológico, auxílio no bom  funcionamento do sistema digestório, ação anti-inflamatória, auxilio no processo de cicatrização de ferimentos, entre outros benefícios.
  • Segundo pesquisadores do Instituto Americano de Pesquisas para o cranco, o consumo de morango pode ajudar na prevenção do cnacror, pois possui ácido elágico, uma substância que protege o DNA de mutações e evita a formação de novos vasos sanguíneos.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Morango

 

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 23/06/2016 -Os morangueiros do Montareco continuam com excelente produção 

 

27 MARÇO - dia mundial do teatro

Hoje celebra-se o Dia Mundial do Teatro! 

Teatro é uma das artes que mais me toca.

Cito o meu ator de eleição, Diogo Infante e, partilho uma foto sua numa excelente intrepretação em "Ode Marítima".

"No teatro temos um tempo inestimável que nos permite experimentar, errar, aperfeiçoar, até se encontrar o caminho, a personagem, que depois todos os dias vamos repetir perante um público. O teatro para além de efémero, vive da ligação directa com o público e essa experiência produz, para além de um grande sentido de responsabilidade, uma forte descarga de adrenalina."

Viva o Teatro!

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Boa Páscoa!!!

Boa Páscoa a todos os meus seguidores...

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O coelho foi produzido por mim há cerca de dezasseis anos e,  a toalha foi pintada à mão, também por mim e pela minha amiga Beta Franco, no âmbito do projeto "Comeres de Coruche" integrado na CORART - Associação de Artesanato de Coruche, em 2003.

Feira Internacional do Artesanato - 2016

O CEARTE – Centro de Formação Profissional do Artesanato, informa:

"Como habitualmente, o IEFP vai apoiar a participação de artesãos e associações de artesãos na FIA 2016 – Feira Internacional do Artesanato, que decorrerá na FIL em Lisboa de 25 de junho a 3 de julho, passando de 140 para 150 o número de módulos de 9 m2 disponibilizados para este efeito.

Chama-se a atenção para o seguinte:

  • As candidaturas devem ser apresentadas no respetivo Centro de Emprego de 14 a 31 de Março;
  • Em anexo a este email encontra-se a ficha de candidatura (pode ser preenchida no Excel ou impressa e preenchida à mão), que os interessados deverão preencher e entregar no respetivo Centro de Emprego;
  • Os artesãos devem indicar o n.º da carta de unidade produtiva artesanal (UPA) na ficha de candidatura;
  • As associações de artesãos devem anexar à ficha de candidatura os nomes e números de carta de unidade produtiva artesanal dos associados que vão representar, num mínimo de 3 produtores;
  • Quer os artesãos quer as associações devem fazer prova, na fase de candidatura, de que se encontram em situação regularizada perante o Fisco e a Segurança Social;
  • As candidaturas darão lugar a um processo de seleção da responsabilidade das delegações regionais do IEFP.

CEARTE – Centro de Formação Profissional do Artesanato

Gabinete para a Promoção das Artes e Ofícios
Rua António Sérgio, n.º 36
Zona Industrial da Pedrulha
3025-041 Coimbra
T. 239 497 200
F. 239 492 293
E. gpao@cearte.pt"

Museu de Arte Antiga

SALA DO PRESÉPIO PORTUGUÊS

Visitei a Sala do Presépio Português e fiquei desiludido, face ao reduzido número de peças expostas!

Nesta sala compõe-se a história do presépio português com uma seleção de obras de reputados escultores, desde os fragmentos de figuras em barro cozido do século XVI até aos grandiosos conjuntos conventuais e palacianos do Barroco. Destaca-se a produção das oficinas de Lisboa, dos séculos XVII e XVIII. Na arte portuguesa, entre o Classicismo e o Romantismo, a escultura dos presépios introduziu o género pastoril, caraterizado pelo artifício ilusionista das composições, dos cenários da natureza e das arquiteturas, do naturalismo das figurações esculpidas e dos retratos de sociedade.

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O livro onde cabem “Os Últimos Artesãos do Vale do Paiva”

Editado em 2014, fiz agora a aquisição do livro "Os Últimos Artesãos do Vale do Paiva" de Helena Caetano e João Rodrigues.

Cabem cesteiros, funileiros, latoeiros, oleiros, alfaiates, moleiros, um tamanqueiro, um fazedor de molhelhas e outro de capuchas, escultores e carpinteiros. Cabe quase meia centena de homens e mulheres, diferentes artes e ofícios e uma mão-cheia da história de um país com pedaços a caírem no esquecimento. Helena Caetano e João Rodrigues partiram para o terreno e durante quase dois anos: percorreram cerca de oito mil quilómetros, ziguezagueando em volta dos 108 do Rio Paiva, e resgataram em fotografia e texto “Os Últimos Artesãos do Vale do Paiva”.

Gosto imenso da fotografia, da paginação, para além de considerar de  enorme valor perpétuar os fazedores / artesãos,  sejam eles do Vale do Paiva, ou de outra zona do país, considerando que só conseguimos fazer caminho no futuro se entenderemos a nossa hístória.

Como nota, referir que ao folhear o livro rmencionado neste post, senti um enorme orgulho por ser autor do livro "Mãos com Alma - artes e ofícios tradicionais em Coruche", curiosamente, também publicado em 2014.

 

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Parede das Memórias

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Uma parede na minha tertúlia, que designei por "parede das memórias",  está quase toda revestida com pratos. São pratos que foram dos meus avós, pais, tias, oferecidos, pintados por mim,... Os pratos são de barro, porcelana,... O relevante para mim são as memórias que possuem. Há muito tempo que queria adquirir um prato de faiança de Alcobaça, com dizeres, porque tenho presente essa peça em casa dos meus avós maternos, finalmente consegui.

Produtos Artesanais

A Adere- Minho publicitou um conjunto de produtos tradicionais artesanais, certificados por si e com marca registada, através de IG - Identificação Geográfica, pertencente à OFICINA. Sem dúvida uma entidade creditada que perserva memória e acrescenta valor.

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Em Portugal existem bordados com caraterísticas únicas de acordo com a sua origem:

  • Bordado de Castelo Branco
  • Alinhavados de Nisa
  • Bordado de Terra de Sousa (Felgueiras)
  • Bordado de S. Miguel - Açores
  • Bordado de Caldas da Rainha
  • Bordado de Óbidos
  • Bordado da Lixa
  • Bordado de Guimarães
  • Bordado de Viana do Castelo
  • Bordado da Madeira

 

 

Caixas de Memórias

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Caixa em madeira (comp. 0.45m, larg. 0.25m, alt. 0.10m) pintada com tinta acrílica e letterings em vinil, guarda um vestido de noiva de 1982.

 

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Caixa em madeira (comp. 0.45m, larg. 0.25m, alt. 0.10m), pintada com tinta acrílica e letterings em vinil, guarda um vestido de batizado de1959.

 

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 As caixas de memórias executam-se em  função dos interesses dos clientes (formatos, cores, letterings,...) 

Curriculum (1995 a 2016) ... a propósito dos 20 anos de atividade

 1995

Participação no cortejo etnográfico de Coruche.

Produção de Brasão da Vila (flores naturais).

Ornamentação floral da Aviflora – exposição de aves e flores, em Coruche.

2000

Decoração de montras (estabelecimentos comerciais em Coruche).

Ornamentação floral de igrejas.

Decoração de stands e eventos da Associação de Defesa do Património de Coruche.

2001

Primeira exposição na qualidade de artesão, no edifício da Junta de Freguesia de Coruche, denominada “Massa com Feijão” (coleção de peças decorativas, cujos materiais utilizados foram essencialmente cereais e massas).

Participação na Semana da Cultura na Vila do Couço.

Mostra coletiva de Artesanato nas festas em honra de N.ª Sr.ª do Castelo.

Organização e participação na exposição colectiva “CORART – 1.º Salão de Artesanato da Freguesia de Coruche”, expondo, com mais expressão, arranjos florais (executados em diversos materiais: papel, vides e verniz) e peças em latão e zinco.

2002

Fundação da Associação de Artesanato CORART – Associação de Artesanato de Coruche, na sequência do Salão de Artesanato da Freguesia de Coruche, tendo desenvolvido/organizado e participado em inúmeras atividades, na qualidade de artesão, ao nível de arranjos florais (flores em papel), pintura em madeira, peças em latão e zinco, das quais destaco:

Feira Internacional do Artesanato (FIA), Parque das Nações, Lisboa (dois anos consecutivos); Feira do Artesanato (Braço de Prata);

Feira dos Frutos Secos (Torres Novas);

Festas Populares de Coruche (três anos consecutivos);

Feira Medieval de Coruche;

Feira do Largo, Coruche;

Programas RTP 2 “Iniciativa” e RTP 1 ”Praça da Alegria”.

Participação nos núcleos “Saberes, Cores e Sabores”, “Vi Coruche”, “Imagens e Caminhos” e “Comeres de Coruche”.

Organização e conceção do Cortejo Etnográfico e do Trabalho e exposição “Símbolos” no âmbito das Festas em Honra de N.ª Sr.ª do Castelo.

2005

Organização e frequência de curso de pintura em madeira, com a formadora Ana Dickinson.

2002 a 2006

Presidência da Direção da CORART.

2007

Execução de duas coleções de Peças de Artesanato, uma denominada “Sabores do Toiro Bravo” (pintura em têxtil, madeira e cerâmica) e outra “Presépios de Coruche”, apresentadas respetivamente na Esplanada do Café Del Rio e nas instalações da Caixa Geral de Depósitos, ambas em Coruche.

Obtenção da Carta de Artesão, relativamente a pintura em madeira, flores artificiais e peças em latão.

2008

Início de uma rubrica sobre Artesanato no Jornal de Coruche: “Artesanato em Coruche” (visando a divulgação dos artesãos locais).

Início do blog “http://www.paulofatela.blogs.sapo.pt” para divulgação das peças produzidas, bem como de atividades associadas ao artesanato.

Exposição com a coleção de peças de artesanato “Sabores do Toiro Bravo” na Foto Cine e Praça de Toiros, em Coruche.

Decoração e exposição no stand do Jornal de Coruche, aquando das Festas em Honra de N.ª Sr.ª do Castelo (Exposição Imagens de N.ª Sr.ª do Castelo, pintura em madeira).

Exposição “Aqui está Coruche”, em Outubro, no Restaurante Mira Rio, em Coruche.

Organização e participação na  Mostra de Presépios nas montras do comércio no centro histórico da Vila de Coruche.

2009

Participação na mostra de artesanato “Sabores do Toiro Bravo”.

Noite dos Museus – Museu Municipal de Coruche, restaurante Mira Rio.

Festas da cidade – Almeirim.

Participação na Conferência Internacional “Criatividade – Um Desafio Permanente”, org.: CEARTE – Coimbra.

Inicio do projeto “Livro – Mãos com Alma – artes e ofícios em Coruche”.

2010

Execução de peças para:

Torneio de Patinagem Artística – Coruche’10;

Festival de Folclore “António Neves” integrado nas Festas em Honra de N.ª Sr.ª do Castelo;

Encontro de Governadores Civis a nível nacional (ofertas).

Participação em:

Mostra de artesanato do evento “Sabores do Toiro Bravo”;

Feira Internacional do Artesanato (FIA);

“O Comércio sai à Rua”;

“Um dia Solidário”;

Presépios no edifício dos Paços do Concelho, Coruche.

Início de rubrica de artesanato no Jornal Lezírias – “Mãos com Alma”.

Participação no Fórum de Artesanato, integrado na FIA.

Decoração do stand do Município de Coruche nas Festas em Honra de N.ª Sr.ª do Castelo.

2011

Colaboração no Jornal Lezírias – rubrica “Mãos com Alma”.

Participação na atividade do Museu de Arte Popular “Mercado da Primavera – Os Nossos Bonecos” com a colecção “Bonecos – presente com passado”.

Participação na mostra de artesanato Sabores do Toiro Bravo e FICOR – Feira Internacional da Cortiça (Coruche).

Decoração do stand da Câmara Municipal de Coruche – Festas em Honra N.ª Sr.ª do Castelo.

Participação no Fórum de Artesanato – FIA (Feira Internacional do Artesanato).

Participação na IBERIONA – VI Encontros de Artesanato Ibérico, cuja temática central foi “Artesanato no Século XXI: Paradigma Reencontrado”, na cidade do Porto.

Participação em exposições  de artesanato no “Comércio Sai à Rua”, Coruche, Posto de Turismo do Montijo e Igreja da Misericórdia de Coruche.

2012

Exposição “Os Pastorinhos”, no salão nobre da Caixa de Crédito Agrícola de Coruche.

Participação na mostra de artesanato dos Sabores do Toiro Bravo com a coleção “Era uma vez uma coruja…”.

Participação no programa da RTP 1 “Portugal no Coração”, no âmbito da promoção dos Sabores do Toiro Bravo.

Participação  no Fórum de Artesanato – FIA (Feira Internacional do Artesanato). “Internacionalização do Artesanato Português”

Decoração do stand da Câmara Municipal de Coruche – Festas em Honra N.ª                                                                 Sr.ª do Castelo.

Participação no programa da RTP1 “Verão Total”, no âmbito da promoção de   Coruche.

Participação em exposições  de artesanato no Posto de Turismo do Montijo e   Galeria Municipal de Coruche.

2013

Participação no workshop de pintura e desenho – “ O Sobreiro e a Paisagem do Montado”

Participação na mostra de artesanato “Sabores do Toiro Bravo” e FICOR – Feira Internacional da Cortiça (Coruche).

Conceção e execução da exposição “Senhora Cortiça”.

Participação no programa da TVI “Somos Portugal”, no âmbito da promoção da FICOR.

Coordenador do projecto “Envolvências Locais” no âmbito da bienal de artes plásticas de Coruche, envolvidos 33 artistas (amadores e profissionais) .

Autor de 3 intervenções artísticas – bienal de artes plásticas de Coruche “Espanta-espíritos”; Colcha; Taleigos, as duas últimas contaram com a participação de 300 colaboradores.

Exposição coletiva de pintura, salão nobre na Caixa de Crédito Agrícola, no âmbito da bienal de artes plásticas de Coruche.

2014

Apresentação do livro “Mãos com Alma – artes e ofícios tradicionais em Coruche”, no futuro núcleo agrícola em Coruche.

Conceção e execução da exposição “Mãos com Alma – artes e ofícios tradicionais em Coruche”, na galeria municipal (mostra de 87 peças visadas no livro e, 17 fotografias de autor integradas no livro).

Participação no programa da RTP1 “Praça da Alegria”, no âmbito da divulgação do livro “Mãos com Alma”.

Associado da Associação de Artesãos da Região de Lisboa.

Participação na exposição “Arte com Pessoa” - Mercado das Artes – Lisboa

Participação no concurso “Tronos de Santo António” - organizado pela AARL – em Atrium Saldanha – Lisboa.

Exposição de peças no espaço “MDesign” - Coruche.

“Menção Honrosa” no concurso de “Tronos de Santo António”.

Participação nas exposições do colecionador Mário Coelho “Santo António e o Menino” - Basílica da Estrela – Lisboa e “Tronos de Santo António” - JF de Alcântara – Lisboa.

Participação no concurso  “XXIX Concurso de Presépios” - organizado pela AARL,  em Rua Augusta– Lisboa.

Participação na exposição coletiva de arte no âmbito da inauguração da “Casa da Gente” - Coruche.

Conceção e execução da coleção “Lovely Family - presépios”

Exposição da coleção “Lovely Family – presépios” na loja MDesign - Coruche

2015

Conceção e execução da coleção “Lovely Stº António”

Participação no concurso “Tronos de Santo António” - organizado pela AARL – em Atrium Saldanha – Lisboa.

Exposição de peças no espaço “MDesign” - Coruche.

Execução de imagem de Nª Srª do Castelo – evento “MORAL SIM”

Coordenação do projecto “Envolvências Locais” no âmbito da bienal de artes plásticas de Coruche.

Autor da  intervenção artística – “Vestida de Lobeira”, 450 colaboradores, 20 instituições.

Participação no programa da RTP1 “Agora Nós”, no âmbito da divulgação da Bienal de Artes”.

2016

Inicio do blog (http://coruche.blogs.sapo.pt) “Coruche à Mão” sobre artes e ofício tradicionais de Coruche.

Conceção e execução da coleção “Lovely – Nª Srª do Castelo”.

  

 

Chocalho é Património Cultural Imaterial

"A arte chocalheira já é Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente, título atribuído pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. Candidatura foi aprovada em poucos minutos, sem qualquer objecção.

A decisão foi anunciada às 14h20 (hora de Lisboa) desta terça-feira pelo Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património, que está reunido em Windhoek, capital da Namíbia, para enorme júbilo da delegação portuguesa presente na sala da conferência, chefiada por António Ceia da Silva, presidente do Turismo do Alentejo, e integrada pela embaixadora de Portugal, Helena Paiva. Os chocalhos, que se ouviram na sala para festejar, criam "uma paisagem sonora característica", disse a UNESCO.

A candidatura do fabrico de chocalhos, instrumentos usados para localizar e dirigir os rebanhos, foi liderada pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERT), em parceria com a Câmara Municipal de Viana do Alentejo e a Junta de Freguesia de Alcáçovas. 

Com “alegria e emoção”, foi assim que o presidente da ERT recebeu a classificação do fabrico de chocalhos como Património Imaterial. A decisão da UNESCO, tomada em apenas cinco minutos, foi festejada de imediato pelos membros da delegação portuguesa. "É mais uma grande vitória para o Alentejo, para as nossas tradições, para aquilo que mais é valorizado na nossa identidade”, disse António Ceia da Silva logo após a aprovação da cadidatura portuguesa, considerada pelo comité de avaliação da UNESCO como “modelo”.

O responsável pelo Turismo do Alentejo acrescenta tratar-se de uma “vitória para Portugal", com grandes repercussões para a região enquanto destino turístico. “Hoje temos um perfil de turista diferente, que procura cada vez mais os valores diferenciadores em cada território, e nós temos trabalhado para isso. Conseguimos o ano passado o reconhecimento do Cante Alentejanopela UNESCO e conseguimos hoje o Fabrico de Chocalhos”, disse.

 
 
 João Manuel Santos, mestre chocalheiro, Bragança
AUGUSTO BRÁZIO
 
Ceia da Silva acrescentou que, agora, “há um conjunto de obrigacões, nós somos responsáveis pelo plano de salvaguarda” da arte chocalheira. 

A decisão da UNESCO deixou satisfeitos também os autarcas alentejanos que integraram a comitiva portuguesa na capital da Namíbia. O presidente da Câmara de Viana do Alentejo recebeu o anúncio da aprovação da candidatura com “emoção e alívio pelo fim da ansiedade”. Bernardino Bengalinha Pinto disse ao PÚBLICO estar “muito contente pelo resultado, sem objecções, por ser uma candidatura exemplar” e esperar que o selo da UNESCO “contribua para o desenvolvimento do concelho de Viana do Alentejo”. O autarca enviou também “uma palavra especial para os chocalheiros, porque, sem eles, isto não acontecia”.

Já a presidente da Junta de Freguesia de Alcáçovas salientou que a aprovação da candidatura foi “o culminar de um trabalho” mas também o início de um novo ciclo. “Hoje foi o primeiro dia do resto das nossas vidas, é o começo. Agora temos que pegar nesta grande riqueza que os nossos antepassados nos deixaram e dinamizarmos o que aqui ficou”, disse Sara Pajote. A autarca alentejana garantiu ainda que não quer que esta actividade “volte a chegar ao ponto que chegou, de ter necessidade de uma salvaguarda urgente”. E acrescentou: “Agora é dinamizar, tentar que [aqueles mestres chocalheiros que lá estão] impulsionem outros a continuar esta arte.”

O director do Museu Nacional de Etnologia (MNE), Paulo Ferreira da Costa, congratulou-se com a classificação agora feita pela UNESCO. “Trata-se de uma decisão importantíssima", disse o responsável ao PÚBLICO, pouco tempo após a decisão anunciada na Namíbia.

Tendo assumido a direcção do MNE no passado mês de Março, Paulo Ferreira da Costa disse não ter conhecimento de que a instituição tenha sido ou não solicitada a intervir no processo da candidatura. “Mas o que é fundamental é a garantia, que a classificação agora dá, de que este património se manterá no futuro”, notou o director, estabelecendo um paralelismo com os outros bens classificados pela UNESCO e considerando que este “é um excelente instrumento para chamar a atenção pública para a necessidade de salvaguardar esse bem patrimonial”.

É a primeira vez que Portugal inscreve um bem cultural na lista do Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente.

Sobre a intenção dos responsáveis pela candidatura alentejana,nomeadamente Ceia da Silva, da ERT, de apostar na oferta turística e no artesanato como forma de salvaguardar esta arte que já não desempenha as funções utilitárias de outrora, Paulo Ferreira da Costa acha que essa não deverá ser “a única solução”. “Uma tradição deve ter um papel social, económico e também simbólico na sociedade que a produz”, diz, lembrando que a própria UNESCO tem vindo a alertar para que "o turismo, muitas vezes, pode ser prejudicial à perpetuidade de certos bens e culturas”.

“Diria que tem de haver um equilíbrio muito grande entre a promoção turística e também as utilizações que possam preservar e dar continuidade à função social e cultural” de um bem como a arte chocalheira.

Segundo a comissão científica da candidatura a património da humanidade, coordenada pelo antropólogo Paulo Lima, trata-se de uma arte iniciada há mais de dois mil anos - é possível encontrar chocalhos celtiberos do século I a.C. que são idênticos aos feitos actualmente - mas que agora está em risco de extinção. O fabrico tem uma dimensão nacional, mas a candidatura baseou-se num trabalho técnico e científico à volta da arte chocalheira da freguesia de Alcáçovas, centro do fabrico de chocalhos no país.

O senhor candidatura

Coordenador científico da candidatura dos chocalhos, o antropólogo Paulo Lima, esteve em todas as candidaturas portuguesas a património imaterial da UNESCO. Integrou a comissão executiva da candidatura do fado e foi o coordenador científico da do cante alentejano. Foi o pai da ideia da candidatura da arte chocalheira, mas gosta de partilhar essa paternidade: “A ideia foi minha, foi da Ana Pagará [actual directora do Mosteiro de Alcobaça], e juntámos uma pequena equipa que trabalhou durante algum tempo e que teve depois a generosidade da Entidade de Turismo do Alentejo para podermos instruir o dossier”, disse ao PÚBLICO.

Segundo o antropólogo, a equipa científica, que integra também o professor Jorge Freitas Branco, “percebeu” que o chocalho é “interessante não apenas pelo objecto em si, mas pelo que representa, pela necessidade de preservação urgente”. Freitas Branco contou que a sua ligação à arte chocalheira se iniciou há uma década quando, como orientador de um doutourando, sugeriu os chocalhos como tema.

O fabrico de chocalhos é uma arte milenar que tem no território alentejano a maior expressão a nível nacional, especialmente em três municípios, Estremoz, Reguengos de Monsaraz e Viana do Alentejo, e com destaque para a freguesia de Alcáçovas.

O seu fabrico, refere o dossier de candidatura, é uma actividade metalúrgica associada essencialmente à pastorícia: "O chocalho português é um instrumento de percussão (idiofone) munido de um só batente interno. Este instrumento funciona da mesma maneira que um sino, e é habitualmente suspenso no pescoço dos animais com a ajuda de uma correia em couro. Este objecto está estritamente associado ao pastorícia, pois é utilizado pelos pastores para localizar e dirigir os rebanhos. A crença diz que este instrumento tem poderes protectores e mágico-religiosos. Os chocalhos criam uma paisagem sonora única e característica, de uma beleza rara, que procura um sentimento intemporal de bem-estar."

O plano de salvaguarda

A inscrição do fabrico de chocalhos na Lista do Património Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente implica um Plano de Salvaguarda, uma espécie de “caderno de encargos" que visa reverter a tendência de desaparecimento desta arte, garantindo a transmissão do saber-fazer e a sustentabilidade futura da actividade. Nesse capítulo, a candidatura portuguesa propõe um conjunto de medidas para promover o ensino do ofício, sendo a mais imediata a celebração de um protocolo, que está em preparação, com o Estabelecimento Prisional de Beja para que um mestre chocalheiro dê formação aos reclusos.

Criar um centro de interpretação da pastorícia e da metalurgia tradicional, em Alcáçovas, encorajar e criar viabilidade económica para esta actividade, promover a sua protecção jurídica e incentivar a investigação académica são os outros pontos principais do plano de salvaguarda apresentado no dossier português.

Uma candidatura que o relatório da UNESCO considerou preencher todos os critérios técnicos (cinco ao todo). Primeiro, porque o fabrico de chocalhos é uma “tradição” passada entre gerações, proporcionando um “sentimento de identidade e continuidade histórica” que permite às comunidades locais perceber essa arte como uma “herança cultural colectiva”. Depois, trata-se de um elemento em “perigo iminente” de extinção, pois a produção está hoje limitada a “menos de dez locais, incluindo Alcáçovas, centro dessa prática com quatro fabricantes em actividade”. Escreve-se também que o Plano de Salvaguarda proposto pela candidatura “responde às ameaças identificadas”, incluindo medidas concebidas em estreita colaboração com os agentes do sector, as comunidades e instituições envolvidas, “demonstrando forte potencial para melhorar a viabilidade do elemento de interesse e o rejuvenescimento no fabrico de chocalhos”.

O relatório de avaliação confirma que a instrução do processo da candidatura portuguesa “pode servir de modelo” pelo envolvimento dos agentes ligados a esta arte, que concordaram com a nomeação de forma livre, prévia e informada. Por fim, relativamente ao último critério, é confirmado que os chocalhos cumprem também o requisito de serem um elemento catalogado. “Está registado e detalhado num catálogo de inventário de Viana do Alentejo”, lê-se no documento.

O comité da UNESCO termina este relatório com um convite a Portugal, como Estado membro, a ter um “cuidado especial” para garantir a continuidade dos significados culturais do fabrico de chocalhos, “evitando as possíveis consequências não intencionais” do plano de salvaguarda, como, por exemplo, a excessiva exploração turística."

Com Sérgio C. Andrade, in Público

 

Presépio "Lovely Family"

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Presépio "Lovely Family", produção de 2015, esta peça doi doada ao CRIC - Centro de Reabilitação e Integração de Coruche.

"Lovely Family" é produzido em madeira de pinho, recortado,  revestido com tecido imperbilizado.

VINTE ANOS

Não sou saudosista, mas tenho vontade de reportar que há vinte anos exteriorizei publicamente o interesse por peças associadas às designadas artes decorativas, artesanato, artes visuais em geral.

Em 1995 expressei esse interesse quando executei o brasão da vila de Coruche, em flores naturais, peça integrada no cortejo etnográfico das Festas em Honra de Nª Srª do Castelo. Tratou-se de um grande desafio, considerando que nunca tinha feito nada de semelhante. Foram 12 horas de execução, das 18h do dia 16 de agosto às 06h do dia 17, apenas apoiado pela minha companheira Clotilde. 

Este evento e outros que se seguiram no ano de 1995 fizeram-me ver a inveja e outros maus sentimentos, contudo foram úteis para criar músculo e CRESCER!!! Só consegui retomar a exposição pública 5 anos depois.  “SÒ SE VIVE UMA VEZ " e por isso não voltei a fazer pausas...

  

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Mantas Alentejanas

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" São apenas três pares de mãos e três pares de pés que produzem todo o tipo de artigos a partir das típicas mantas alentejanas. As tecedeiras trabalham oito horas por dia e, apesar de estarem sentadas, fazem “ginástica” o dia todo para darem resposta às inúmeras encomendas que recebem todos os dias.

“A manta serve para muita coisa, almofadas, biombos e puffs”, explica Mizette Nielson, a proprietária. Os hotéis que têm problemas de acústica aproveitam os têxteis para questões de isolamento, “é um dois em um: decoração e isolamento”.

Mizette tem contribuído para manter esta herança viva e tem nas suas mãos o desafio de não deixá-la morrer. É nesse espírito que quer assegurar a continuidade da actividade, adaptando-a ao longo do tempo.

A versatilidade das mantas é tal que já se fizeram cabeceiras com tapetes a condizer e um conjunto de 100 tapetes para hotéis, os desenhos foram escolhidos “com base em desenhos antigos alentejanos que foram adaptados”. Assim as mantas que originalmente eram uma espécie de cobertor de lã, usadas apenas por pastores e feitas com modelos simples, tornaram-se peças decorativas muito cobiçadas.

Esta criação artística acontece num antigo lagar de azeite, com uma área de 1600m2, adaptado a centro de exposições, fábrica de tecelagem e habitação. Mal galgamos a entrada parece que recuámos décadas, estamos na Fábrica Alentejana de Lanifícios, que de fábrica só tem o nome, já que tudo é produzido em teares manuais e conta-se pelos dedos de uma mão quem aqui trabalha.

Numa sala grande, tanto em espaço como em altura, com um tecto feito de vigas de madeira e um chão de cimento, com apenas duas pequenas janelas na parede e quatro aberturas no telhado, encontram-se 11 teares de todos os tamanhos, o mais pequeno tem 1,20m de largura e o maior 2,40m. Os teares mecânicos encontram-se desmontados a um canto, pois ali só se utilizam os originais, provavelmente já com 100 anos. Por toda a fábrica acumulam-se amostras, de várias cores.

Apenas três mulheres trabalham naquele espaço despido e frio, sentadas em frente aos teares, debaixo de grandes candeeiros que iluminam o que estão a fazer, abstraindo-se do barulho do bater das traves que ecoa pelas paredes. Fátima tem 53 anos e já está na fábrica há 12, conta que ali trabalham muito “por encomenda”: “E no intervalo vamos fazendo algumas coisas para a loja”. Pode estar sentada durante as oito horas, mas os braços e as pernas não param um segundo, por isso ao final do dia o corpo está cansado: “Saímos daqui estafadas”.

As tecedeiras fazem ginástica o dia inteiro. Firmam-se na burra, uma trave na traseira do tear, e enquanto carregam nos pedais puxam a maniota com a mão direita e empurram o batente com a esquerda. A lançadeira (onde se coloca a lã) voa da direita para a esquerda e da esquerda para a direita. É preciso muita coordenação, pois existem quatro pedais e os pés vão passando de um para o outro, dependendo do padrão que se deseja.

Ao gosto do freguês
Rita, de 29 anos, foi para a fábrica em Janeiro. Vivia em Lisboa há mais de dez anos, dava aulas de Educação Visual, mas quando não foi colocada voltou para casa dos pais, que fica precisamente na rua onde se encontra a fábrica. Propôs um estágio a Mizette e acabou por ficar: “Não tem nada a ver com dar aulas, mas estou a gostar muito do que faço. A tecelagem é uma das coisas que eu mais gosto”. Apesar de já não se encontrar rodeada de crianças considera que “o trabalho não é nada rotineiro, pelo contrário é muito gratificante e curioso”.

Mizette conta que vêm muitas estagiárias de fora, de faculdades de têxteis, com o propósito de aprenderem, só que “às vezes não convém, porque é material e tempo que se gasta, é preciso ter alguém com bases”. Mas como é a última fábrica de têxteis na Europa faz muito sucesso lá fora: “Temos visitantes todos os dias, de todos os lados do Mundo”.

Por ter apenas três tecedeiras, as pessoas têm de esperar para receberem os seus pedidos e as grandes encomendas demoram mais tempo: “A maioria delas provém da loja, de pessoas que vão passar o fim-de-semana a Monsaraz”. É que além da fábrica, Mizette ainda tem uma loja, afirmando que as duas “estão muito ligadas”, mas que “as pessoas preferem ir a Monsaraz por ser mais turístico”.

Quanto ao produto final, as medidas e os padrões podem variar conforme o gosto do cliente, tendo como base as linhas tradicionais. Sempre em lã, sem qualquer mistura de fibras sintéticas, podem ter riscas, espigas, quadrados, castelos, losangos ou fuzis. Em cerca de três dias, é terminada uma manta grande (com uma dimensão de dois metros e quarenta por três), mas já chegaram encomendas bem mais demoradas, como uma passadeira com 26 metros de comprimento.

Mizette fala sobre os pedidos que já lhe foram feitos dizendo que “é giro acompanhar as tendências de interior”. Conta que durante anos as encomendas incidiram apenas sobre o preto e branco, passaram depois ao amarelo e cinzento e, mais recentemente, aos tons terra, vermelho e ferrugem. “Na última temporada, também o verde e o azul forte entraram na lista de pedidos”, o que complica as quantidades que são necessárias mandar tingir.

Sendo um produto tipicamente português ,a lã utilizada também faz um percurso totalmente nacional: é comprada em rama em Castelo Branco, lavada e fiada na Guarda e tingida em Mira de Aire. Além das encomendas feitas na loja em Reguengos ou na própria fábrica, as mantas podem ser compradas na loja A Vida Portuguesa, em Lisboa e no Porto, mas não se encontra uma igual em mais lado nenhum, pois “o facto de ser um trabalho manual torna o produto exclusivo”. Quanto ao preço, os valores variam muito: “Como leva imenso tempo calculo pelo peso e dias de mão-de-obra, é o mais justo”, diz Mizette.

Mizette nasceu na Holanda e antes de vir para Portugal, em 1962, viveu em França, Inglaterra e Espanha. Foi directora de agências ligadas à moda, publicidade e cinema. Fez parte da produção do filme 007 "Ao Serviço de Sua Majestade”, o único da série rodado em Portugal, e organizou o primeiro concurso Miss Portugal.

Quanto ao destino desta fábrica Mizette conta: “Estou a procurar alguém que continue. Levou muito tempo para voltar a colocar as mantas de Reguengos no mapa, agora é algo economicamente visível e não quero que se perca isso”. Irá ensinar as bases e passar os conhecimentos que adquiriu durante os anos todos que esteve à frente do negócio. Pretende assegurar a continuidade desta actividade, que faz parte do património e da herança do Alentejo."

Por: Inês de Sousa Medeiros 

Exposição de presépios em Coimbra - Convite

Passo a divulgar o e-mail que recebi da Divisão de Cultura e Turismo da Câmara Municipal de Coimbra:

"A Câmara Municipal de Coimbra promoverá, através da Divisão de Cultura e Turismo (DCT), entre os dias 5 de dezembro de 2015 e 6 de janeiro de 2016, uma exposição/venda de presépios artesanais, no antigo Posto Municipal de Turismo - Mercado D. Pedro V, cujo horário será: de segunda a sábado, das 9h00 às 12h30 e das 13h00 às 16h30. [Encerra ao domingo, dias 8, 24, 25 e 31 de dezembro e dia 1 de janeiro]. 

A iniciativa tem como principal objetivo promover as criações artesanais alusivas à Natividade, divulgando a arte popular e urbana executada pelas mãos de diversos artesãos de vários pontos do país e tem suscitado uma significativa adesão de público que, desde há seis anos a esta parte, está habituado a visitar a exposição/venda de Presépios em Coimbra.

Os expositores deverão cumprir todas as disposições legais e regulamentos aplicáveis à sua atividade e aos produtos que comercializam, isto é, qualquer indivíduo, empresa ou instituição pode proceder à inscrição, no pressuposto de que tenha autorização legal para o fazer, estando devidamente coletado nas finanças, e cumprindo a Lei relativamente às transações efetuadas.

A inscrição/participação no evento tem carácter gratuito.

Para efeitos de eventual participação, facultamos uma “ficha de inscrição” (anexo) que deverá ser completamente preenchida e devolvida acultura@cm-coimbra.pt até ao dia 20 de novembro de 2015.

A seleção dos inscritos obedece a critérios relacionados com a tipologia, qualidade, originalidade, fidedignidade e a inovação das peças apresentadas. A organização reserva-se ao direito de recusar qualquer inscrição que não se enquadre no âmbito ou nos objetivos da tipologia do evento.

A organização, porque limitada ao espaço disponível, estabelece o limite máximo de participantes assim como os critérios de seleção/quantidades das peças a expor, equitativamente, por participante, para efeitos de venda.

Após análise das inscrições e seleção dos participantes, comunicaremos a todos os inscritos, via e-mail, da efetiva participação, ou não, na iniciativa.

Estabelecemos como prazo de receção das peças (peças para exposição/venda + peça para oferta à Câmara) o dia 30 de novembro de 2015.

Todas as peças deverão estar identificadas conforme o documento “Identificação/relação das peças entregues à Câmara Municipal de Coimbra” (anexo), que deverá ser preenchido e rececionado nos serviços da DCT aquando da entrega das peças para exposição/venda (até 30 de novembro).

Colocaremos à venda os presépios dos artesãos representados (em regime de consignação, com fatura a emitir pelo autor das peças, no caso da respetiva solicitação. Esta situação, assim que se justifique, será comunicada, de imediato, ao artesão em causa, que se comprometerá a emitir a fatura e a enviá-la para a morada postal de quem adquire as peças – que facultaremos –, imediatamente após a efetivação do ato de compra e venda).

Comunicamos que uma das condições de participação é que, no caso de que haja lugar a danos causados durante o transporte das peças, ou durante a sua exposição para venda, não recairá qualquer tipo de responsabilidade sobre o município, pelo que todo e qualquer prejuízo será assegurado pelo autor das peças. 

Tratando-se de uma iniciativa cuja participação é gratuita cedendo o município, além do espaço físico, recursos humanos que permitam a presença, permanente, de funcionários para procederem às respetivas vendas (integralmente a favor dos artesãos participantes), uma outra condição de participação prende-se com a necessária oferta de uma peça representativa de cada artesão para enriquecimento do espólio de presépios da Câmara Municipal de Coimbra (quer obtenha, quer não obtenha quaisquer receitas fruto de eventuais vendas). A oferta da peça (que deve ser entregue em separado e devidamente identificada pelo autor) é acompanhada pelo preenchimento de uma “Declaração de oferta de presépio à CMC” (anexo). O critério de escolha da peça a oferecer pertence exclusivamente ao artesão participante.

Os artesãos selecionados para efeitos de participação na iniciativa, poderão optar pela entrega presencial das peças – na Casa Municipal da Culturade preferência, junto da Divisão de Cultura e Turismo, de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, ou, em alternativa, junto da receção, de segunda a sexta, das 17h30 às 19h30, ou ao sábado, entre as 11h00 e as 13h00 e entre as 14h00 e as 19h00 – ou pelo envio por correio postal [morada: Casa Municipal da Cultura (DCT – Presépios); Rua Pedro Monteiro; 3000-329 Coimbra].

Eventuais esclarecimentos/informações: Telef. 239702630, com Alice Lucas ou Manuela Martinho (Técnicas da Divisão de Cultura e Turismo).

Antecipadamente gratos, na expetativa de que possa V. Ex.ª aceder ao nosso convite,

Com os melhores cumprimentos."

Paulo Cunha e Silva um visionário da cultura

"Paulo Cunha e Silva é formado em Medicina. Entre outros cargos, foi director do Instituto das Artes e conselheiro cultural da embaixada de Portugal em Roma. É vereador da cultura na Câmara do Porto.

“Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo” – Fernando Pessoa. Pode falar-me de alguns dos sonhos do seu mundo? 

Não sei se o sonho comanda a vida ou se a vida comanda o sonho, talvez que a verdade se encontre no epicentro destas duas possibilidades. Mas não posso acreditar numa vida sem sonho, numa vida dedicada à gestão de um quotidiano determinista e causal. O sonho, mesmo que não se concretize, é o motor secreto da mudança. Um mundo sem sonho é um mundo condenado à sua previsibilidade e anomia. Sonhar é preciso, e é preciso perseguir o sonho, por mais inconcretizável que pareça.

O que se aprende nos livros, no cinema, na arte é muito diferente do que se aprende na vida?

Não encontro descontinuidade entre os livros, o cinema, a arte e a vida. Posso encontrar extensão, complementaridade. Nunca entendi a cultura como uma segunda natureza. A cultura é uma natureza expandida e estendida. Nesse sentido, o livro, a obra pode levar-nos a um lugar mais distante, a um ponto de observação simultaneamente mais lúcido e descontínuo – inspirador na capacidade que tem de nos provocar o espanto.

Frequentar e confrontar os territórios que a cultura nos propõe é munirmo-nos de novos instrumentos para encarar o mundo.

Há 40 anos tivemos um Verão Quente, com o país a rasgar-se. Que memórias tem desse tempo?

Nessa altura vivia em Braga. O meu pai era juiz e não sendo, obviamente, um opositor do regime, nem um manifesto antifascista, era alguém que olhava para a política e a sociedade com uma ironia tão crítica e desassombrada que lhe dava um estatuto de certa benevolência por parte de todas as forças políticas. Nunca esteve preso, não teve fugir, não foi saneado. Seria mais de direita do que de esquerda. Não tinha nenhuma medalha de mérito ou de demérito revolucionário para ostentar. Não terá gostado das minhas leituras marxistas aos 12 anos. Conta-se que num assomo de fúria me terá ameaçado de ser deserdado, não pela minha frequência de juventudes radicais, mas pelo universo literário da revolução que eu ia frequentando de uma forma crescente e visível.

Nesse ano, o que mais me marcou, porque o vi acontecer à minha frente e não na televisão, foi o assalto à sede do Partido Comunista (em Braga).

Que impacto teve esse episódio em si?

Nunca tinha assistido à violência a irromper à minha frente, como se houvesse uma espécie de fúria das multidões, uma acefalia do comportamento das massas que nunca tinha encontrado nos indivíduos. Nesse dia, eu que era de certa forma filho da prática da justiça e da administração que dela faziam os tribunais em nome do Estado, fiquei com medo da justiça popular. Fiquei com medo da cegueira da praça pública. E aprendi.

Também há 40 anos, o país recebeu 700 mil retornados, Angola, Moçambique e Cabo Verde tornaram-se independentes. O que é que acha que quer dizer de um país o facto de este ter acolhido sem convulsões sociais uma quantidade tão grande de pessoas?

Foi de facto uma gigantesca revolução silenciosa. A capacidade de um país incorporar em poucas semanas uma população externa que correspondia a quase 15% da sua população interna é surpreendente. É claro que nem tudo foi fácil. Lembro-me do estigma do “retornado” que se colava à pele do “outro” de uma forma muito desagradável.

 Tem uma história pessoal ligada ao retorno que queira contar?

O meus avós maternos tinham investimentos em Angola, onde nasceram dois tios meus, mas nunca viveram de forma definitiva em Luanda. Com a descolonização, perderam os seus interesses lá. Mas viveram tranquilamente com os investimentos que tinham em Portugal. Todavia, o meu avô vivia numa nostalgia de recuperar o património, sobretudo imobiliário, que tinha ficado em Angola.

Ouvia falar num procurador que tinha tido instruções para vender tudo o que pudesse, mas que subitamente desapareceu sem deixar rasto... Memórias difusas de um tempo em que eu entrava na adolescência. Hoje lamento que não haja mais África na cultura portuguesa contemporânea. E com cultura também quero dizer política.

Acha o discurso: “Eles são todos iguais!” uma consequência do estado a que isto chegou? Ou considera que é grave e abre espaço a populismos?

Se fossem todos iguais mas também todos diferentes, a situação ainda passava. O problema é se são só mesmo “iguais”. Chamo a atenção para a configuração do “Eles”. O “Eles” são os outros, os maus, os corruptos. “Nós” somos os bons. Esta formulação é a evidência da fractura entre os políticos e a população. A afirmação é naturalmente populista, mas compete aos políticos criar condições para a sua dissolução.

 Oficialmente saímos da crise. À esquerda e sobretudo à direita, disse-se que Portugal tinha vivido acima das suas possibilidades e que era preciso aprender a viver de outra maneira. Aprendemos?

Aprender é uma condição muito humana, diria mais, muito biológica. Os humanos aprenderam a aprender. Os seres vivos aprenderam a ajustar-se. Conseguimos aprender, conseguimos ajustar-nos, mas não podemos perder o direito à indignação.

 Atravessamos um deserto em que todos sabemos o nome do ministro das Finanças alemão ou grego. Antes de mais: considera que é um deserto? Onde fica o oásis?

Para os investidores, o oásis talvez possa ser um índice NIKKEI favorável. Mas olho com tristeza e cepticismo para a captura da política pelas finanças e da cultura pelos fundos de investimento.

Se pudesse escrever uma carta a alguém, gritar alguma coisa (um insulto, uma advertência, um conselho, uma declaração) seria o quê e a quem? Pode ser a um político. Pode ser ao mundo. Pode ser mesmo a quem quiser.

Não deixem de gritar. O grito, mesmo o de Munch, é o desconforto do humano, o desassossego do vivo. Gritem, mas também dancem, se puderem!

O futuro passou a ser uma ameaça, evitar o perigo uma divisa. É mesmo assim? Quando foi a última vez que usou a palavra esperança?

Pra mim o futuro sempre esteve aberto, o futuro é um espectro de possibilidades. Sem futuro ficamos algemados ao passado, e o passado, mesmo glorioso, não é um lugar que goste de frequentar: muito dos víveres já perderam a validade. A esperança é o vector da vida, e por isso o único instrumento que temos para frequentar o futuro.

Pode fazer um curto auto-retrato?

“Círculo branco sobre fundo negro”, sem referência a Malevitch."

in Jornal de Negócios no Verão de 2015

 

Bienal de Artes de Coruche - 2015

 

Terminei mais um projeto “Bienal de Artes Plásticas de Coruche – 2015 – percursos com arte / envolvências locais”.

Reproduzo aqui o texto que escrevi para o catálogo da bienal de artes plásticas – 6ª edição.

 “A iniciativa Envolvências Locais, tal como na 5.ª edição da Bienal de Coruche – Percursos com Arte, surge para dar protagonismo a artistas locais e envolver a comunidade em geral.

 Com o propósito de envolver a comunidade (450 colaboradores / 20 instituições) surge a intervenção artística “Vestida de Lobeira”, desenvolvida considerando a importância da dicotomia identidade / inovação. Uma intervenção artística em malha, cuja matriz é a tradicional manta lobeira, expressa em 2 594 revestimentos de diversos elementos da praça da Liberdade e largo do Pelourinho.

 Os colaboradores vão desde os 3 aos 89 anos de idade, ou seja, as peças foram pensadas com o objetivo de todos poderem contribuir, desde o simples pompom ao revestimento com maior grau de dificuldade, e que fosse, também, um desafio para o próprio executante. Foram utilizados 900 novelos e 171 000 m de fio.

 “Encontrar o fio à meada” é uma expressão vulgarmente utilizada mas que faz todo o sentido para apresentar o Espaço Malhas. É um local onde estará alguma informação sobre a história dos lanifícios, processos de produção, peças que identificam a nossa cultura, referências à intervenção “Vestida de Lobeira”. A partir do desenvolvimento desta intervenção surgiu a curiosidade sobre o que está aquém e além do fio. Na expectativa de também criar curiosidade no público sobre esta matéria, o Espaço Malhas pretende ter uma dinâmica de interação de transferência do saber fazer e de consciencialização da importância da nossa identidade. Para além desta vertente, pretende-se que seja um espaço de encontro, de trabalho em malha onde estarão previstas duas sessões com artesãs da região.

Nesta edição o enfoque acontece também no âmbito da fotografia, considerando o interesse local por esta forma de expressão artística. Com o advento da fotografia digital muitos paradigmas fotográficos foram alterados. Com aparelhos mais simples de manipular e os programas de edição de imagem, a fotografia tornou-se mais acessível e popular. Irão estar expostas fotografias de 20 autores, ao longo do percurso definido para o evento, sobre a temática genérica “Coruche”.

A propósito de fotografia e de algumas vertentes de produções com fios, em termos mais convencionais/tradicionais e contemporâneas, haverá lugar a um colóquio sobre estas temáticas, com o contributo de José Fabião ( fotografo e gestor Pedagógico – Cursos de Fotografia na Escola Tecnológica, Inovação e Criação), Rosa Pomar (investigadora na área das malhas, bloger, autora do livro “História das Malhas Portuguesas”), Patrícia Simões e Tiago Custódio (autores do projeto neofofo – revestimento com tricot de calçada portuguesa).

Garantida está a envolvência de todos aqueles que deram de si em prol desta iniciativa, pelo que acreditamos ser um contributo interessante para a 6ª edição da Bienal de Coruche – Percursos com Arte. O desejo de fruição deste evento está explicito, contudo também há vontade de que sejam apreendidas algumas mensagens, nomeadamente a defesa das nossas tradições como património cultural, que criaram valor no passado e que pode e deve alavancar o nosso presente e futuro, de forma a afirmamos a nossa identidade face à globalização preponderante. “

Foram 9 meses de árdua jornada, trabalhei 11 e 12 horas por dia, acumulei funções, meses sem fins de semana, fiz tudo e de tudo, de criativo a assistente operacional, literalmente TUDO.

Agora é hora de retemperar forças, processar informação colhida ao longo deste período, fazer introspeção, de me fortalecer face às adversidades inerentes ao processo, sobretudo a mais densa, o não reconhecimento, salvo dos colaboradores e o público em geral, de quem recebi as mais diversas provas de apreço, alguém me disse “os seus pais onde estiverem devem sentir muito orgulho em si”, foi marcante esse momento. Contudo assiste-me uma enorme tranquilidade, talvez pelo fato da concretização dos objetivos ser inerente ao meu espírito de missão.

Aguardo o “CLIQUE” , sem ansiedade,   no sentido de perceber o rumo que deverei seguir, face à necessidade premente de desenvolver algo criativo.

Bienal de Artes Plásticas - Coruche 2015 - percursos com arte - envolvências locais

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03 de Outubro

Colóquio Bienal de Artes

 

José Fabião – fotógrafo e coordenador dos cursos de fotografia da ETIC, Escola de Tecnologias, Inovação e Criação

Tema: “A Fotografia nas redes Sociais”

NEOFOFO – Tiago Custódio e Tarícia Simões

Tema: Projeto Neofofo – A calçada portuguesa como nunca a viu

Rosa Pomar, investigadora, bloger, autora do livro “História das Malhas Portuguesas”

Tema: “As meias bordadas dos maiorais ribatejanos: uma técnica antiga recuperada”

 

Local: Praça da Liberdade, Coruche

As Tapeçarias de Portalegre serão candidatas a Património Mundial, pela UNESCO, em 2017

As Tapeçarias de Portalegre serão candidatas a Património Mundial, pela UNESCO, em 2017.
A Manufactura de Tapeçarias de Portalegre é um dos últimos centros de produção artística contemporânea de tapeçaria mural do mundo. Nos últimos 60 anos, trabalhou com mais de 200 artistas portugueses e estrangeiros, como Almada Negreiros, Vieira da Silva, Júlio Pomar, Burle Marx, Lourdes Castro, Álvaro Siza, Rigo, Le Corbusier, Carlos Botelho, Munari e Cruzeiro Seixas.
Joana Vasconcelos colabora com a Manufactura desde 2012, data da criação de “Vitrail”, que integrou a individual da artista no Palácio de Versalhes.

 

Mais um sinal do interesse no projeto "Vestida de Lobeira" intervenção artística em malha, no âmbito da bienal de Artes de Coruche - 2015

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A Oficina Encontro d’Artes, dinamizada pela equipa multidisciplinar de RSI desde 2010, aceitou o desafio para estar presente na edição da Bienal de Artes Coruche 2015 – Envolvências Locais.

A participação do nosso grupo passou pela concretização da bicicleta idealizada pelo autor Paulo Fatela, integrada na instalação artística “Vestida de Lobeira”, tendo por tema a tradicional manta lobeira como forma de aliar a identidade local à inovação. A mostra esteve patente de 26 setembro a 11 de Outubro de 2015.

 

A criação desta oficina teve na sua génese os seguintes objetivos: promover o bem-estar psíquico; incentivar a participação e potenciar a inclusão social; promover o envolvimento comunitário; evitar a solidão e o isolamento social; promover a transmissão da arte tradicional e de outras formas de expressão artística; promover o desenvolvimento da criatividade e das aptidões pessoais através da expressão artística.

NOTICIAS

Artesãos, associações de artesãos e entidades ligadas ao setor do artesanato,

O Decreto-Lei n.º 122/2015, de 30 de junho, determinou, no seu artigo 22.º, a revogação da Resolução do Conselho de Ministros n.º 136/97, que criou o PPART, procedendo assim à extinção daquele Programa e da estrutura técnica que o desenvolvia no seio do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Como é do conhecimento geral, uma das funções da estrutura do extinto PPART dentro do IEFP, tinha a ver com o processo de emissão das cartas de artesão e de unidade produtiva artesanal, processo esse que é regulado pelo Decreto-Lei n.º 41/2001, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 110/2002, de 16 de abril, e pela Portaria n.º 1193/2003, de 13 de outubro.

Continuando a decisão destes processos e a emissão/renovação das respetivas cartas a ser uma competência do IEFP, o tratamento administrativo e a avaliação técnica dos mesmos passa agora pelo CEARTE, conforme protocolo assinado entre as duas entidades. Para o efeito, foi criada no CEARTE uma unidade orgânica específica – o Gabinete para a Promoção das Artes e Ofícios.

Refira-se que se mantém em funcionamento o grupo de trabalho que emite parecer final sobre todas as candidaturas às cartas de artesão e UPA, que integra representantes da Direção-Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural, da Federação Portuguesa de Artes e Ofícios e do CEARTE.

Assim, os assuntos relativos à obtenção e renovação das cartas devem ser tratados em:

CEARTE – Centro de Formação Profissional do Artesanato
Gabinete para a Promoção das Artes e Ofícios
Rua António Sérgio, n.º 36
Zona Industrial da Pedrulha
3025-041 Coimbra
T. 239 497 200
F. 239 492 293
E. gpao@cearte.pt

Equipa do Gabinete:
Fernando Gaspar (coordenador)
Fernando Tomás (técnico superior)

O CEARTE, através do Gabinete para a Promoção das Artes e Ofícios, presta ainda colaboração ao IEFP nos seguintes domínios:

- Acompanhamento e organização do Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de Produções Artesanais Tradicionais (SNQCPAT), nos termos do Decreto-Lei n.º 121/2015, de 30 de junho, competindo-lhe a análise técnica dos pedidos de registo de produções tradicionais e respetivos cadernos de especificações;
- Colaboração no processo de seleção de artesãos e associações de artesãos para o apoio à participação na FIA;
- Apoio na realização das exposições temáticas do IEFP, e respetivos catálogos, no âmbito da FIA;
- Assessoria, no âmbito do Prémio Nacional do Artesanato, nomeadamente no que respeita à escolha das áreas temáticas de cada edição e à divulgação do Prémio junto dos artesãos/UPA portadores de carta.

Com estas novas valências, estruturantes e fundamentais para a valorização do artesanato, o CEARTE reforça, assim, a sua missão ao serviço dos artesãos e do setor em Portugal.

Cobertor de papa / manta lobeira

Perto da Guarda, uma região cuja produção têxtil foi impulsionada pelo Marquês de Pombal, a aldeia de Maçainhas já viveu da fabricação destes cobertores outrora muito populares. Fundada em 1966, a Fábrica de Cobertores de José Freire é hoje a última no país a produzi-los. Sazonalmente, no Verão, a lã churra, grossa e comprida de ovelhas locais, é fiada e tecida num velho tear inteiramente manual. Vai ao pisão para lavar e feltrar, depois à máquina de cardar, que lhe puxa o pelo, sendo por fim esticadas para secarem ao sol. Só assim se obtém o verdadeiro cobertor de papa, consistente e muito quente, seja de cor lisa ou padrão colorido, com o seu característico pêlo comprido.

http://loja.avidaportuguesa.com/…/cobertor-de-papa-branco-c…

 
Foto de A Vida Portuguesa.

Bienal de Artes de Coruche - 2015

As instalações artísticas, em estruturas metálicas de grande dimensão (tipo outdoor), têm por base o património local, cultural e natural, passando pela história, arquitetura, etnografia, biodiversidade, entre outros, "numa mensagem de valorização e divulgação do território", sublinha a Câmara Municipal de Coruche, que promove a iniciativa através do Museu Municipal.

"Aos artistas foi lançado o desafio de criarem uma estrutura com seis metros de largura e três metros de altura, com um tema que deverá ir ao encontro das mais-valias do concelho, sejam elas históricas, naturais ou patrimoniais", disse à Lusa a responsável pelo gabinete de comunicação do município.

O júri constituído por um elemento do executivo municipal, pela coordenadora da licenciatura de Artes Visuais e Tecnologias da Escola Superior de Educação de Lisboa e pela técnica superior do Museu Municipal de Coruche, mestre em Design e Cultura Visual, vai selecionar os projetos que estarão a concurso (num máximo de dez), sendo que o prémio "Distinção Bienal de Coruche -- Percursos com Arte", para o melhor trabalho, tem o valor pecuniário de 4.000 euros.

A Bienal de Coruche surgiu em 2003, tendo na edição de 2013 evoluído para o formato de arte urbana, com as obras a concurso a serem exibidas num percurso do centro histórico.

Tal como na última edição, também este ano o município decidiu aliar ao concurso (que tem um âmbito nacional) uma iniciativa que está a mobilizar a população do concelho.

Designada "Envolvências Locais", a iniciativa -- uma intervenção artística em malha na Praça da Liberdade - envolve neste momento um milhar de pessoas e duas dezenas de instituições do concelho, tendo sido já utilizados 900 novelos e 171 mil metros de fio nos trabalhos que têm vindo a ser realizados por pessoas dos 3 aos 89 anos, disse Ana Marques à Lusa.

A intervenção, com o título "Vestida de Lobeira", tem por tema a tradicional manta lobeira e o desafio é aliar a identidade local à inovação, adiantou.

O evento será acompanhado de uma exposição de fotografia de 20 fotógrafos locais, amadores e profissionais, sob o tema genérico "Coruche", que estará patente no mesmo percurso definido para o concurso, no centro histórico da vila.

Do programa farão parte também um espaço expositivo com o nome "Espaço Malhas", de enquadramento sobre a história dos lanifícios e os processos de produção, que incluirá sessões com artesãs da região a trabalhar ao vivo e colóquios sobre esta temática, bem como espetáculos na abertura e no encerramento da Bienal.